O dia em que Cauã Reymond foi salvo pelo Jiu-Jitsu

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Cauã Reymond faz sua guarda favorita contra Gigi Paiva, na Alliance Rio, no Leblon. Foto: Daniel Amaral/Gallerr

O ator Cauã Reymond, faixa-preta formado por Alexandre “Gigi” Paiva na Alliance e ex-competidor em eventos da CBJJ, carrega até hoje grandes lições do dojô, úteis para sua vida e profissão. Para usar uma palavra da moda, o galã global nutre gratidão pelo Jiu-Jitsu que aprendeu.

Em entrevista exclusiva que virou capa de GRACIEMAG, Cauã detalhou de que modos o Jiu-Jitsu foi seu grande aliado para pacificar a mente em situações de perigo, em conversa com Marcelo Dunlop. Ao ser assaltado certa vez, ou em outras quando foi provocado por algum abusado, o faixa-preta teve calma e controle para evitar graves problemas, segundo ele graças à serenidade que o Jiu-Jitsu traz. Contudo, em dadas ocasiões, o Jiu-Jitsu foi realmente pontual para salvar sua pele – literalmente.

“Tem um aspecto importantíssimo do Jiu-Jitsu que é o de não se precipitar uma situação”, disse o ator, “ou seja, de manter a frieza e não reagir, o que muitas vezes apazigua e soluciona uma situação. Já passei por situações de pessoas tentando me provocar, principalmente quando estas pessoas sabiam que eu já tinha lutado Jiu-Jitsu… Alguns indivíduos passam da conta, em ocasiões como no sambódromo por exemplo, e tentam se autoafirmar em cima de você. Nessas situações eu sempre soube buscar a melhor saída, falar firme quando preciso, manter a noção de espaço e escapar da ameaça da melhor maneira.”

Cauã já passou por outros casos, quando ainda era modelo:

“Certa vez eu estava na Itália tirando umas fotos, eram idos de 1999. Para você ver como eu não conseguia parar de treinar, eu pegava o kimono e ia numa academia de judô manter a forma. Eu morava em Milão e meu vizinho de porta era um marinheiro americano, um ex-Navy Seal que tinha sofrido uma explosão de granada na Somália, tinha umas marcas no braço e virou modelo, era dono de um rosto marcante. Ele tomava uns remédios tarja preta e gostava de me provocar, perguntando o que era Jiu-Jitsu, queria brincar de briga, essas coisas. Eu procurava evitar sempre. Até que um dia na rua ele me agarrou, nos embolamos e dei um armlock nele. Ele ficou enfurecido comigo. Bateu na minha porta com um facão horas depois, me xingando, dizendo que o braço dele estava machucado. Mas eu como sempre mantive a frieza, expliquei que não quis machucá-lo e a situação se tranquilizou. Depois a esposa dele me explicou que ele tinha esquecido de tomar alguns dos remédios.”

O ator teve a pele salva em outra situação, quando se acidentou no asfalto na Flórida:

“Em outra ocasião estava em Miami e um motorista bateu na minha moto. Dei cinco rolamentos e saí intacto. Poderia ter me machucado feio. Esta foi mais uma vantagem que o Jiu-Jitsu me proporcionou: sempre fui capaz de fazer a maioria das minhas cenas de ação, sem precisar ser substituído por um dublê. Como sempre fui um atleta bem alongado, sempre tive uma compreensão e uma inteligência corporal úteis em muitos papéis que fiz”, lembrou Cauã.

 

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