Uma década do Hall da Fama do Jiu-Jitsu

Uma década depois, o Hall da Fama conta com diversos outros ídolos que mudaram a cara do esporte. Os grandes mestres Rolls e Carlson Gracie, Bernardo Faria, André Galvão, Marcelo Garcia, Royler Gracie, Guilherme Mendes, Lucas Lepri e o saudoso Leandro Lo também estão no panteão do esporte, assim como Roberto Roleta, Robinho Moura, Romero Jacaré e Carlos Gracie Jr.

Do baú: o dia em que voamos com Fernando Tererê

Ao nos encaminharmos para a aeronave, pergunto a Tererê se o inglês está afiado após o tempo em que ele viveu em Londres, ali por 2010: “Ainda não falo, mas entendo bem mais e sei algumas frases. No meu primeiro voo internacional, eu só sabia falar 'light coke', era terrível. A aeromoça passou oferecendo bebida e eu doido para pedir um 'orange juice', mas não sabia falar, ficava com vergonha de demorar e no fim bebia 'light coke'. Tentava apontar, mas no fim acabava falando light coke! Passei o voo inteiro tomando aquilo, cheguei lá borbulhando”.

De Tyson aos Gracie: 5 vídeos para você lapidar sua defesa

Do nocauteador Mike Tyson ao finalizador Roger Gracie, os supercampeões do mundo das lutas sempre demonstraram valências de certo modo similares. Eram quase todos nota dez nos quesitos vontade, superação, dedicação ao básico, amor à arte, capacidade de escutar e aprender, e extrema inteligência ao treinar. Uma lição dos astros, contudo, talvez seja a mais útil para o praticante de Jiu-Jitsu: a necessidade de estar com a defesa sempre em dia.

Abi-Rihan: “O Jiu-Jitsu não machuca – pessoas se machucam, por culpa do ego principalmente”

Abi-Rihan: "Ao meu ver, o esporte e o treinamento em alto rendimento levam a uma briga contra os próprios limites do ser humano. O esportista quer sempre esticar um pouco suas limitações, aumentar suas capacidades de ir um pouco além. É o cara que quer saltar mais uns centímetros, é o grande mestre Helio Gracie se testando contra um Kimura bem mais pesado. O desejo de superação toma uma proporção tal que acaba sendo mais importante, na cabeça da pessoa, do que a saúde física ou a qualidade de vida. Um praticante não atleta pode parar umas semanas e voltar sem dores. O competidor acelera esse retorno."
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