Ninja Pinto detalha seu projeto para ajudar jovens do Jiu-Jitsu a brilhar lá fora

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Ninja Pinto em foto de seu acervo pessoal.

Nosso GMI no Estados Unidos, o professor Felipe “Ninja” Pinto, faixa-preta da Kronos Brazilian Jiu-Jitsu, ensina artes marciais há quase duas décadas no exterior. Felipe é o fundador do projeto Ninja Stars International, projeto social voltado a jovens que sonham ser atletas profissionais de Jiu-Jitsu e que buscam melhores condições de vida no Estados Unidos. O programa não visa apenas a evolução esportiva do lutador, mas também a formação do cidadão.

Em bate-papo com a equipe do GRACIEMAG.com, Felipe Ninja explicou o projeto Ninja Stars International, deu dicas aos leitores que sonham em viver do Jiu-Jitsu no exterior e compartilhou seus próximos objetivos como professor e competidor.

GRACIEMAG: Professor, você está com novidades. Poderia explicar o projeto Ninja Stars International?

FELIPE NINJA PINTO: O projeto é uma organização sem fins lucrativos que surgiu com o intuito de dar oportunidade a atletas de baixa renda, ou menos privilegiados, a virem para os Estados Unidos para competir, aprender inglês e também como trabalhar com o Jiu-Jitsu no exterior. Eles fazem partes das reuniões de administração da academia, aprendem a dar aula em inglês e competem em alguns eventos como, Pan, Mundial e outros.

Está dando para dividir o tempo com tantas metas?

Sim, porque amamos o que fazemos. Como competidor, continuo treinando para conseguir manter o ritmo de campeonatos. Meu sonho é conseguir um lugar no pódio do Mundial na categoria adulto. Como professor, tenho investido nos meus alunos, no Ninja Stars International, minha segunda academia e também em meus três filhos e minha esposa como competidores também.

Que dicas você daria ao leitor que almeja migrar e ter sucesso no Jiu-Jitsu?

Eu me mudei para o Estados Unidos em janeiro de 2000, com o propósito de dar aulas de capoeira. Meu irmão teve uma oportunidade de jogar futebol aqui e eu decidi seguir os passos dele. No fim das contas, nós dois começamos a jogar futebol e ganhamos bolsa na universidade pelo esporte. Comecei a ser professor de Jiu-Jitsu em 2006 e sempre conciliei com as aulas de capoeira que eu dava. A meu ver, é muito importante aprender e aceitar a cultura do país que você estiver desenvolvendo o seu trabalho. Entender e saber se comunicar no idioma local é fundamental assim como a parte de administração da academia.

Quais são os valores por trás da sua escola, a Kronos BJJ?

Eu apresento um programa de liderança e desenvolvimento de caráter, o qual o meu método de ensino é o Jiu-Jitsu. Focamos em melhoria de vida e desenvolvimento pessoal dos alunos. O objetivo em subir no pódio vem como uma consequência de conquistas pessoais dos alunos. Em primeiro lugar, vem formação de cidadãos.

Para você, qual é a importância do professor se manter ativo nas competições?

Na minha perspectiva, eu gosto de estar sempre melhorar, me desenvolver e alcançar novas conquistas. Os campeonatos me deixam nessa trilha de objetivos para que eu não fique acomodado. Também acredito muito que é um exemplo muito motivante para os alunos estarem ativos nos campeonatos, já que o professor está sempre envolvido.

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