
Nunca um só golpe de Jiu-Jitsu foi capaz de paralisar tanta gente, da Rússia ao Brasil.
O brasileiro Fabricio Werdum enfrentou Fedor Emelianenko em San Jose, na Califórnia, no dia 26 de junho, com uma daquelas missões impossíveis. Precisava derrotar, sabe-se lá como, um peso pesado que não perdia há 27 lutas de MMA.
Logo após Fabricio arrochar o triângulo combinado com uma chave de braço que deixou o russo sem saída, ouviu-se um berro.
Não de Fedor, que, desconfia-se, jamais gritou na vida. (Ao nascer, dizem, Fedor abriu os olhos, olhou para o médico ucraniano com frieza e disse: “Meu nome é Fedor. Cuide bem de mamãe”, e voltou a dormir sem piar.)

O grito foi ouvido na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro: “Jiu-Jitsu!”, acordou a vizinhança um faixa-preta, em plena madrugada, ao ver a vitória de Werdum pelo canal a cabo HBO. Pelo mundo, a comemoração se espalhou ao mesmo tempo, via twitter, fóruns e papos de academia.
Uma vitória assim merecia um destaque aprofundado de GRACIEMAG. Infiltrados no vestiário de Werdum, nossa repórter Deb Blyth e o fotógrafo Mike Colón foram capazes de capturar cada instante decisivo da batalha, e decifrar, por trás do sorriso tranquilo do brasileiro, por que ele foi o escolhido para, enfim, destronar o todo-poderoso Fedor.
Alguns analistas opinaram que Fedor perdeu por sentir a pressão. Improvável, para quem ficou dez anos e quase 30 lutas sem perder, o leitor não concorda? Como a reportagem de Deb prova, a vitória heróica e histórica foi fruto do excesso de autoconfiança do russo somada à confiança total do gaúcho no seu Jiu-Jitsu. A montagem de uma equipe de treinos campeã fez o resto.
Entre as diversas lições da vitória de Werdum, GRACIEMAG garimpou a que talvez será mais útil para enriquecer seu Jiu-Jitsu. Nesta edição, sua revista favorita traz um dossiê especial sobre “a arma secreta” que surpreendeu Fedor, mas que o praticante da arte suave mais esperto já conhece: o ataque duplo.
No dossiê, GRACIEMAG explica como ter um plano B ao mirar uma finalização é não somente uma tática certeira, e sim um conceito fundamental do Jiu-Jitsu.
Mergulhe nesta edição e saia ainda com uma leva de excelentes ataques para o seu arsenal.

Não é só Werdum que tem mostrado um Jiu-Jitsu eficiente no MMA. Brock Lesnar também. E GRACIEMAG foi investigar esse lado suave do gigantesco wrestler e campeão do UFC. Rodrigo Comprido contou tudo sobre os treinos e a cabeça cada vez mais aberta de Lesnar. Nesta entrevista imperdível, Comprido fala ainda das dificuldades de trocar a carreira de competidor vitorioso em Mundiais para treinador de MMA de elite.

Para o praticante sedento por novas finalizações, GRACIEMAG traz mais um Plano de Aula especialíssimo, com um mestre de respeito. Relson Gracie enfim abre sua academia para o leitor, e mostra diversos contra-ataques fulminantes para quem se meter a botar o joelho na sua barriga. Ouro puro, para o competidor e para o praticante de defesa pessoal.

As dores impedem você de treinar como queria? Muitas lesões aparecendo? Você queria ter mais gás para acelerar o desenvolvimento do seu Jiu-Jitsu? Trazemos este mês um guia para você ganhar um corpo mais saudável, de acordo com as dicas de especialistas consagrados. Não perca!

E ainda: Dieta Gracie, Martin Rooney ensina você a malhar as pernas na caixa, Alvinho Romano ensina o “coice do cavalo”, exercício poderoso para praticar ao ar livre, Minotauro finaliza Mark Coleman e Helio Gracie mede forças com outro atleta do século, Pelé.

Tudo isso e muito mais já nas bancas. Garanta seu exemplar e até mês que vem. E não esqueça de comentar a edição abaixo, nos comentários do GRACIEMAG.com.
Nunca um só golpe de Jiu-Jitsu foi capaz de paralisar tanta gente, da Rússia ao Brasil.
O brasileiro Fabricio Werdum enfrentou Fedor Emelianenko em San Jose, na Califórnia, no dia 26 de junho, com uma daquelas missões impossíveis. Precisava derrotar, sabe-se lá como, um peso pesado que não perdia há 27 lutas de MMA.
Logo após Fabricio arrochar o triângulo combinado com uma chave de braço que deixou o russo sem saída, ouviu-se um berro.
Não de Fedor, que, desconfia-se, jamais gritou na vida. (Ao nascer, dizem, Fedor abriu os olhos, olhou para o médico ucraniano com frieza e disse: “Meu nome é Fedor. Cuide bem de mamãe”, e voltou a dormir sem piar.) O grito foi ouvido na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.