Gabi e o World Pro: “Arrisquei mais, acho que foi meu melhor campeonato”


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Gabi venceu Penny Thomas na final acima de 65kg, por 9 a 0. Foto: Luca Atalla.

Gabrielle Garcia, 25 anos, adicionou mais uma honraria ao seu vasto currículo no Jiu-Jitsu. Bicampeã do World Pro? Também, mas não somente isso.

“Sou a primeira mulher a treinar com xeque Tahnoon”, constata a faixa-preta, num misto de incredulidade e orgulho, após voltar ao Brasil.

Em bate-papo com o GRACIEMAG.com, a peso pesado gaúcha fala do treino com o poderoso xeque de Abu Dhabi, e analisa sua atuação no World Pro 2011, torneio encerrado no último sábado.

ATUAÇÃO:
A alegria é imensa com a conquista, pois eu queria muito meu bicampeonato. Só eu sei o quanto treinei, o quanto me dediquei. Fiquei muito feliz com meu desempenho, achei que foi meu melhor campeonato. Arrisquei mais e fiz coisas que eu nunca tinha feito em competição.

O XEQUE:
Tive uma passagem fantástica por Abu Dhabi. Além do título, fui a primeira mulher a treinar com xeque Tahnnon! Fui recebida por ele no palácio, e só posso ficar feliz de estar abrindo novas portas para o Jiu-Jitsu feminino. Dividir o tatame com xeque Tahnoon, Renzo Gracie e Cobrinha foi uma grande honra. Voltei realizada.

ZEBRA SOLTA NO WORLD PRO:
Ninguém está livre da derrota. Somos mortais, não máquinas, então nada está pré-estabelecido. Teve atleta que sentiu o fuso horário, que chegou em cima da hora, e a viagem de São Paulo durou 30 horas. Fiquei triste por algumas pessoas que perderam, pois acompanho o treino e a dedicação de muita gente ali, mas tenho certeza que toda derrota serve ao crescimento pessoal, ao amadurecimento. Não existem mais favoritos hoje, todos estão muito preparados.

FOCO NO MUNDIAL:
Agora meu foco é o Mundial da IBJJF, na Califórnia. Quero muito vencer o peso e o absoluto, e vou me dedicar ainda mais. Quero fechar o absoluto com a Lu (Alzuguir) e buscar meu tri mundial. Antes, porém, luto a Cup em Milão, na Itália. É um evento que valoriza as meninas também. E não vou me esconder atrás de título nenhum, vou lutar tudo – quero escrever meu nome na história do Jiu-Jitsu.

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