Faixa-preta de Jiu-Jitsu, Raphael Barbosa fala da evolução do esporte e destaca Gordon Ryan 

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Raphael Barbosa é um estudioso do Jiu-Jitsu. Foto: Arquivo Pessoal

Raphael Barbosa é um renomado professor de Jiu-Jitsu em Dubai, nos Emirados Árabes. Hoje o responsável pelo desenvolvimento de Jiu-Jitsu na rede de academias da UFC Gym, o faixa-preta acompanhou de perto a evolução do esporte, já que começou a treinar aos 15 anos.

Raphael faz uma análise de como esporte que era tratado com descrença e hoje é tratado como peça importante no desenvolvimento pessoal de crianças, jovens e adultos ao redor do mundo. A valorização rende oportunidades para todos os setores do Jiu-Jitsu.

“O Jiu-Jitsu tem evoluído muito na última década, desde novas técnicas e estilos até os materiais usados”, aponta Raphael. “A prática do Jiu-Jitsu tem se tornado cada vez mais popular e a sua popularidade leva a uma maior competitividade, o que significa que os praticantes de Jiu-Jitsu precisam se esforçar mais para melhorar as suas habilidades. A tecnologia tem sido útil no desenvolvimento do Jiu-Jitsu, pois ajuda a melhorar o treinamento dos praticantes e a disseminar informações. O esporte é capaz de oferecer oportunidades para as pessoas viverem bem no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Quem for profissional vai colher as oportunidades e eu sou prova disso, estou colhendo os frutos. Muitas coisas mudaram na transição do Jiu-Jitsu para o mercado atual. Antes, o esporte era mais voltado para as pessoas que estavam interessadas no treinamento e nos resultados (competição). Hoje, contudo, a indústria do Jiu-Jitsu tem crescido aceleradamente e há uma grande demanda por seus serviços, um esporte para todos, onde podemos melhorar a qualidade de vida entre outras coisas”, comenta Raphael, que soma mais de 15 anos na faixa-preta.

Para Raphael, o cenário do grappling atual tem sido a principal porta para a propagação do esporte, de modo geral, mas não acredita em uma comparação entre as disputa de kimono.

“Acredito que as competições de grappling têm crescido cada vez mais e podem ser bastante bem-sucedidas, principalmente para aqueles praticantes que já entendem o Jiu-Jitsu”, afirma o faixa-preta. No entanto, em última análise, é importante lembrar que ambos os estilos de luta têm suas próprias qualidades e vantagens, e podem ser usados eficazmente para fins competitivos. Não creio que o grappling vá apagar as disputas de kimono. Eu acredito que vamos ter uma evolução maior de um estilo que por um tempo não foi tão explorado quanto os tempos atuais”, reflete o professor.

Estudioso, o professor Raphael tem acompanhado as competições de grappling e acompanhado o fenômeno Gordon Ryan, o maior atleta da atualidade. A seguir, ele analisa as principais diferenças do americano.

“Na minha visão, o que diferencia o Gordon Ryan dos demais é a sua dedicação e disciplina incomparáveis quando se trata do grappling”, destaca Barbosa. “Ele tem muito conhecimento sobre o jogo e um senso de liderança que se reflete em suas performances. Além disso, ele é uma inspiração para muitos praticantes quando se trata de marketing. Podemos tirar a parte boa em todas as coisas, não vou falar que concordo com tudo o que ele faz, mas na parte de promoção ele é diferenciado. Acredito que hoje ele fature muito mais que muitos atletas que estão no UFC”, analisa o professor.

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