Jon Jones deixa 6 lições e 1 controvérsia em passagem pelo Brasil

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Campeão do UFC, Jon Jones fala à imprensa antes do UFC 135. O atleta falou de Jiu-Jitsu no Brasil. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC

Jon Jones fala à imprensa, antes do UFC 135. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC.

Jon “O Cara” Jones ganhou reportagem especial na nova GRACIEMAG, onde os pontos fortes (vários) e os pontos fracos (raros) do campeão até 93kg do UFC são destrinchados. Se você ainda não deu um confere, vale a lida.

Eleito por GRACIEMAG o homem do ano de 2011 no MMA, o lutador do momento rende sempre bons ensinamentos. Durante a animada passagem pelo Rio de Janeiro, no fim de semana do UFC 142, Jon Jones deu entrevista a Ary Cunha, publicada neste domingo em “O Globo”, e deixou valiosas lições, além de uma boa controvérsia com o Jiu-Jitsu como tema, para o leitor debater.

1. A lição na única derrota

“Fiz besteira naquela ocasião (derrota por desclassificação para Matt Hamill, em 2009). Era uma técnica ruim, no tempo errado, foi uma falha que cometi. Mas em vez de me sentir intimidado e não usar mais os cotovelos, melhorei a técnica. Não cometo mais aquele erro e agora os cotovelos são minha arma número um.”

2. Arrisque mais

“Sempre procuro finalizar a luta, aplicar movimentos diferentes, de preferência os mais arriscados. Sei que tão importante quanto a vitória é produzir algo que seja divertido para o público.”

3. Fórmula do sucesso como lutador

“É paixão. Ser apaixonado pelo que você faz (…) Você tem de lutar porque quer ser melhor a cada dia.”

4. Energia e gás no Jiu-Jitsu

“Adoro nadar, para ganhar fôlego.”

5. A vitória mais difícil no UFC

“Foi contra o André Gusmão (estreia de Jones no UFC, em agosto de 2008, e ele venceu por decisão dos jurados). (…) Eu não tinha estratégia, minha técnica não estava limpa, não pensava muito durante o combate. Agora sei o que está acontecendo, sei ler o meu oponente, sei ler a linguagem do corpo, o que eu não sabia antes.”

6. Fora do octagon, paz e sorrisos

“Não me estresso. Há gente passando fome, guerras, doenças. Não tenho motivo para reclamar, sofrer por coisas pequenas. Não posso chorar, tenho de sorrir. Porque meu pior dia é um bom dia”.

7. “Wrestling é uma arma poderosíssima e serve para anular o Jiu-Jitsu”

E enfim, a controvérsia. Jones, que treina luta olímpica desde os 14 anos, disse, segundo “O Globo”: “O wrestling é uma arma poderosíssima e serve para anular a técnica do Jiu-Jitsu. Os bons wrestlers sabem fugir das imobilizações. Nunca fui imobilizado e nunca fui derrubado…”

A opinião de Jones deve ser totalmente respeitada, claro. Não foram poucos os wrestlers que treinaram forte e conseguiram se esquivar do Jiu-Jitsu. Pode ser, porém, que o leitor concorde que este vídeo, aqui, enfraqueça um pouco o ponto de vista do campeão.

E para você, leitor? Jones está seis vezes certo e uma errado, ou não? Comente abaixo.

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