Barão em alerta: Nova União preferia encarar Dominick Cruz a Urijah Faber no UFC

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Faber e Barão se reencontram neste sábado, na luta principal do UFC de Nova Jersey. Foto: Josh Hedges/UFC Divulgação

Faber e Barão se reencontram neste sábado, na luta principal do UFC de Nova Jersey. Foto: Josh Hedges/UFC Divulgação

O potiguar Renan Barão é, hoje, um dos menores e maiores lutadores do Brasil ao mesmo tempo. O peso-galo da academia de Jiu-Jitsu Kimura e da Nova União está invicto desde 2005, há 30 lutas de MMA, e já despachou os principais nomes de sua categoria no UFC.

Tudo isso, no entanto, agora deve ser deixado de lado. Para a cúpula de sua equipe, é hora de não se impressionar com as últimas vitórias e entrar atento o tempo todo, já que o perigo este sábado, no UFC 169, responde pelo nome de Urijah Faber.

Não bastasse os perigos do jogo do frenético californiano, o risco aumenta por Faber ter sido escolhido como desafiante em cima da hora, no lugar do mais uma vez contundido Dominick Cruz. Ex-campeão da categoria, Cruz reinou entre os galinhos desde 2010, nos tempos do WEC, mas que, após uma sequência rápida de combates, não pisava no octagon desde 2011.

Nem o fato de Cruz já haver vencido Faber, ou o próprio retrospecto positivo de Barão contra o astro californiano pesaram nessa hora: o time liderado por André Pederneiras preferia ver Cruz do outro lado do córner, como nos confidenciou o faixa-preta Leonardo Santos, atleta do UFC e braço-direito de Dedé.

“Ninguém aqui na Nova União queria o Faber agora. O Dominick também é um grande lutador, mas pelo longo tempo sem lutar e o fato de não ter tanto ‘punch’, seria um oponente mais na medida para o Barão”, explica Léo Santos.

“O Faber está beirando o topo já há muito tempo, nunca sai de ritmo e vem brigando por um cinturão há muito tempo. E o UFC adoraria tê-lo como campeão, né… Entre os aspectos mais fortes do seu jogo, está aquela mão pesada que entra por cima e a guilhotina. Desde o primeiro encontro entre eles, pelo cinto interino, em 2012, o Barão já está mais do que esperto naquele bracinho curtinho e forte do Faber. O principal, no aspecto psicológico, foi trabalharmos esse perigo que o Faber representa sempre. Não é porque o Barão já venceu bem uma vez que ele não precisa redobrar os cuidados. O lance é a atenção, pois bem treinado ele está”, comenta o professor.

Reveja José Aldo e Urijah Faber, nos tempos do WEC, e comente: como vai acabar a batalha entre Renan Barão e Urijah Faber, amigo leitor?

Será que o brasileiro se arrisca se deixar a luta ir para a decisão dos jurados?

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UFC 169
Newark, Nova Jersey, EUA
1º de fevereiro de 2014

Renan Barão x Urijah Faber
José Aldo x Ricardo Lamas
Frank Mir x Alistair Overeem
John Lineker x Ali Bagautinov
Jamie Varner x Abel Trujillo

Card preliminar

John Makdessi x Alan Nuguette
Chris Cariaso x Danny Martinez
Nick Catone x Tom Watson
Al Iaquinta x Kevin Lee
Clint Hester x Andy Enz
Tony Martin x Rashid Magomedov
Neil Magny x Gasan Umalatov

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