Ministério Público vê irregularidades no UFC SP, mas diretor garante evento

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Treino aberto em São Paulo foi um dos eventos do UFC. Foto: UFC/Wander Roberto

Treino aberto em São Paulo foi um dos eventos do UFC. Foto: UFC/Wander Roberto

Uma notícia deu um susto nos fãs de MMA nesta quarta-feira, dia 17 de janeiro. O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito para verificar um possível gasto abusivo da prefeitura ao patrocinar o UFC, que ocorre no dia 19 de janeiro, no Ginásio do Ibirapuera. As informações foram publicadas pelp portal Terra.

No ofício, o MP diz que a prefeitura investiu a quantia de 2,5 milhões no UFC, sendo que a renda revertida pelo Estado para realização de eventos deste gênero é de 3,3 milhões para todo ano de 2013. O Ministério classificou a quantia como abusiva para realização de uma atividade esportiva não olímpica.

O acordo com o UFC, firmado ainda na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, acusa o mesmo de ter usado o evento com “intuito de angariar publicidade pessoal”. Tendo em vista o inquérito, o atual prefeito, Fernando Haddad, terá dez dias para enviar informações sobre o patrocínio, além de já ter recebido, no documento, a recomendação de “suspender imediatamente o patrocínio e de não efetuar pagamento algum”.

Apesar do inquérito, o executivo do UFC, Marshall Zelaznick, amenizou a situação e disse que não vê motivos para o UFC on FX 7 ser impedido de acontecer.

“Não há chances de o evento ser cancelado. Não recebemos nada oficial da prefeitura de São Paulo. O governo abriu os braços para nós e vamos colaborar no que for necessário”, afirmou Marshall, na coletiva do evento, realizada hoje.

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