Paulo Thiago: “Sabia que finalizar seria mais fácil”

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Além dos adversários, Paulo Thiago vinha enfrentando outro desafio no MMA: a desconfiança. Desde que nocauteou Josh Koscheck no UFC 95 – que deveria ter sido o adversário dessa vez, mas se contundiu -, cada luta é uma prova. Para os que não conheciam o lutador no embate com Koscheck, aquele foi um momento de sorte.   

Contra Mike Swick, neste sábado, no UFC 109, o faixa-preta de Jiu-Jitsu se consolidou de vez como um dos mais promissores na categoria meio-médio, hoje dominada por Georges St. Pierre. Depois de aplicar um knockdown, partiu para a finalização, sacramentada num justo triângulo de braço. 

Wallid, ao fundo, só sorria com a vitória de Paulo Thiago. Foto: Josh Hedges

“Melhorei bastante o contra-ataque. Sabia que ele era um lutador bastante agressivo e esperei o momento certo de atacar. Vinha me preparando para um oponente muito duro dessa categoria, que é o Josh Koscheck, então não mudou muita coisa. Um pouco no estilo de jogo, na envergadura, mas o treinamento foi feito da mesma forma”, disse na conferência de imprensa do UFC.

Para o desafio, o lutador contou com o apoio da equipe de Anderson Silva e da Nova União, notícia publicada em primeira mão no GRACIEMAG.com. 

“Procuro sempre me aperfeiçoar e melhorar o treinamento. Quero sempre aprender mais e procuro as pessoas certas para isso. Tenho que me aperfeiçoar em todas as áreas para não deixar furo nas lutas.” 

Antes de finalizar, Thiago aplicou um belo knockdown em Swick. Poderia continuar socando o adversário ao chão, mas preferiu ir com tudo para o triângulo de braço. 

“Sabia que a probabilidade de finalizar era maior que a de nocautear. Ele poderia travar o jogo ali e parti logo para a finalização.” 

O MMA proporciona uma energia que não existe igual”, Paulo Thiago.

Sempre questionado sobre o fato de ser policial do BOPE, em Brasília, o lutador também comentou sobre as profissões.    

“Fico feliz nas minhas duas profissões, mas, com certeza, o MMA é a mais emocionante. Me proporciona uma energia que não existe igual no mundo. Escolheria ser lutador pelo sonho que tenho desde criança, de ser campeão, além da parte financeira, uma possibilidade de dar conforto maior à minha família”, finaliza.

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