Pitbull e a luta com Diego Nunes: “Ele não devia ter saído do UFC”

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Patricio faz a recepção ao compatriota Diego Nunes no Bellator. Foto: Divulgação/Bellator

Vindo de vitória sobre Jared Downing, no Bellator 97, o atleta do Team Nogueira Patricio “Pitbull” encara nesta sexta o ex-UFC Diego Nunes, pelo GP de pesos-penas do Bellator 99, realizado na cidade de Temecula, na Califórnia.  O potiguar, que soma seis vitórias na organização, chama atenção por seu diversificado arsenal de nocautes e finalizações.


Em conversa com GRACIEMAG, Patrício, que luta na organização desde 2010 e já chegou à final do GP contra Pat Curran, atual campeão que lhe superou na decisão dos jurados, falou sobre a preparação para o combate e sobre recepcionar um ex-atleta do Ultimate no Bellator, que segundo ele não deveria ter saído do UFC. Confira!

GRACIEMAG: O que você acha da chegada do Diego no Bellator?
Patrício Pitbull:Diego Nunes é um cara muito bom, bem duro. Vejo lutas dele há bastante tempo. A vinda dele pro Bellator vai ser boa para mim e para ele. Vai ser uma luta de alto nível. Mas eu não acho que ele deveria ter saído do UFC. Ele estava sempre ali entre os tops, ganhando ou perdendo. Sempre fazendo lutas de expressão. Eu pretendo proporcionar uma boa batalha pra ele.O que você espera do Diego no combate?

Ele encurta bem, derruba com facilidade e tem um chute rodado de direita muito perigoso, além de cruzar na mão com eficiência. Ele é bastante experimentado. O fato de ter vitórias e derrotas faz dele um lutador ainda mais perigoso. As pessoas vêem a derrota como fraqueza, mas é no revés que o lutador se fortalece.

Falando em derrotas, o que você achou do último embate dele no UFC?

Ele enfrentou o Nick Lentz e foi derrotado. Não é desmérito algum. Vejo o Nick como um dos candidatos a disputar o cinturão da categoria peso-pena. Foi uma derrota dentro de um embate bem forte.

E como você pretende anular o jogo do seu oponente?

Na minha luta pelo título, contra o Pat Curran, eu usei bastante as mãos, parando um pouco com os chutes. Tenho que implementar mais o meu jogo, e fazer uso de tudo, como chutes, joelhadas e golpes na grade. Eu estava parado por 20 dias antes daquela luta, mas eu acho que eu venci. A decisão foi dividida e só acho que perdi porque a luta foi nos EUA. Ele é o número um do mundo e eu fiquei próximo de vencer, mesmo achando que venci. Eu gosto de rever minhas lutas e implementar meu jogo. Eu aprendo com cada adversário, cada luta, cada vitória e derrota.

 

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