No Brasil e nos EUA, pai e filho vibram com Jiu-Jitsu

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Seu Zartônio, mecânico aposentado e colecionador de medalhas no Jiu-Jitsu. Foto: Acervo Pessoal.

Imagine que você é um faixa-preta de Jiu-Jitsu que segue a carreira no MMA, acaba de vencer uma luta por finalização e liga para seu pai no Brasil. Se ele responder: “Que bom, filho, eu também”, você começa a entender um pouco a vida da família Novaes no Jiu-Jitsu.

O capixaba Jônatas Novaes experimentou sentimento parecido no fim do mês, ele que mora nos EUA e vem ganhando campeonatos de MMA na terra do Tio Sam, já sonhando com uma oportunidade no UFC.

Pois enquanto Jônatas finalizava seu último oponente numa chave de braço dolorida, seu pai, Zartônio Aguirrre (Brasa), faixa-preta de 65 anos, conquistava duas medalhas de prata no Jiu-Jitsu, no Internacional de Masters 2011.

“O interessante é que ele tomou um caminho inverso de outros pais: em vez de levar os filhos para o Jiu-Jitsu, ele que foi levado pelo Jônatas para os treinos na academia. Nesse caso, os filhos não se espelham nos pais, ele é que começou se espelhando na gente, e hoje é um campeão e um exemplo para os amigos da melhor idade”, comentou Zartônio Junior.

“Meu coroa está aposentado hoje, e graças a Deus vem fazendo um trabalho bom desde seu início no Jiu-Jitsu. Ele começou com 55 anos, depois que eu o venci uma competição como faixa-roxa”, acrescentou Jônatas. “E eu por minha vez fui levado pelo meu irmão, Zartônio Junior. Ano passado, meu pai venceu o peso e o absoluto marrom e recebeu a faixa-preta no pódio do Internacional de Masters, foi emocionante. Já este ano ele não treinou nada (risos), foi na garra e na coragem, mas ano que vem ele conquista esse ouro. Ele é muito forte, trabalhou como mecânico a vida inteira, e agora ele só quer saber de pescar, jogar uma pelada e treinar Jiu-Jitsu!”.

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