Marlon Sandro, um faixa-preta que nocauteia no MMA

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Com 16 vitórias e uma derrota contestável, Marlon Sandro sobrou na última edição do Sengoku, no Japão, com um nocaute sobre Tomonari Kanomata, em apenas 9 segundos (assista logo abaixo). Ainda no ringue, foi desafiado pelo atual campeão Masanori Kanehara, luta que acontece no dia 20 de junho. Em conversa com o GRACIEMAG.com, o faixa-preta Marlon fala do seu lado nocauteador, do próximo desafio e da luta entre o amigo José Aldo e Urijah Faber. Confira: 

Marlon aplica o upper que nocauteou Kanomata. Foto: Daniel Herbertson (Sherdog.com)

Você vem do Jiu-Jitsu, faixa-preta, mas também surpreende com nocautes. Como explica isso?  

Procuro fazer muitas vezes o jogo contrário do adversário. Se o cara quer botar para baixo, a gente troca, ou se ele quiser trocar, botamos para baixo. Mas, independentemente disso, venho treinando muito a parte em pé. Como já te disse uma vez, não quero nunca mais deixar a luta na mão dos juízes (por causa da única derrota em 17 lutas). Então, o que eu tiver que fazer para terminar mais rápido, vou fazer. O Giovanni Diniz me ajuda muito nessa parte de trocação e quem me deu uma força danada também foi o Rafael, treinador de muay thai. Treinamos muito o tempo de luta para ficar mais consciente em pé. 

Mas hoje a sua trocação é melhor que o seu Jiu-Jitsu? Você prefere trocar em pé a lutar no chão? 

O Jiu-Jitsu sempre vai ser a minha arma principal, mas hoje também gosto muito de lutar em pé. Como disse, isso depende muito da luta. Se vou enfrentar um striker, que não sabe chão, com certeza vou botar para baixo. Se a luta não estiver boa em pé, vamos para o chão. O negócio é treinar bastante para aumentar o leque de opções, saber lutar em pé, quedar e lutar no chão. 

O que acha do seu próximo desafio, contra Masanori Kanehara, pelo cinturão do evento?  

Já era para ter lutado com o Kanehara nesta luta e não estava entendendo porque, após a minha vitória, mostraram o Hatsu Hioki no telão. Mas, depois disso, o próprio Kanehara veio e me desafiou no ringue. Acho ele um lutador completo, com a parte em pé boa e um chão bom, muito flexível. No final do ano passado, ele lutou com o Kid Yamamoto e conseguiu dois knockdowns, então é uma luta dura e boa. Quem quer estar entre os melhores tem que enfrentar os melhores. Ele é o campeão e vou treinar bastante. Já sei como é o jogo dele e vou treinar para lutar em pé. Acredito que ele não vai querer trocar comigo e estarei preparado para qualquer situação. 

O Sengoku mudou o nome? 

Mudou. Na verdade, eles aumentaram e agora se chama Sengoku Raiden Championships, que é em homenagem a um dos maiores lutadores na história do sumô. 

Para finalizar, o que espera da luta entre o seu companheiro José Aldo e Urijah Faber, pelo título do WEC? 

O Faber é um cara muito imprevisível e é perigoso por causa disso. Não dá para saber o que vem dele. Mas vai dar José Aldo. O Faber não passa do segundo round. A luta é dura e perigosa e estamos treinando para os cinco assaltos. Mas acredito num nocaute do Junior no segundo round. 

Confira o nocaute de Marlon Sandro no Sengoku: 

http://www.youtube.com/watch?v=QZnVM-FqCtc

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