Fabricio Werdum enfrenta Travis Browne no UFC; vencedor pega Cain Velasquez

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Werdum fazendo uso do Jiu-Jitsu. Foto: UFC/Divulgação

Werdum fazendo uso do Jiu-Jitsu. Foto: UFC/Divulgação

Bicampeão mundial de Jiu-Jitsu na faixa-preta, o craque Fabricio “Vai Cavalo” Werdum (17v, 5d) confirmou, nesta quarta-feira 8 de janeiro, que vai fazer mais uma luta antes da desejada disputa de cinturão dos pesados, hoje nas mãos de ferro de Cain Velasquez.

Enquanto o nocauteador Cain recupera-se de uma operação no ombro, período este que pode chegar a nove meses de estaleiro, o lutador gaúcho encara outra pedreira, que também vem embalada, o havaiano Travis Browne.

Travis “Hapa” Browne (16v, 1d) vem de três vitórias avassaladoras, contra Gabriel Napão, Alistair Overeem e Josh Barnett. O duelo deve acontecer em março, conforme informou o site do Combate.com, e segundo Werdum há boas chances de ser a luta principal da noite, com cinco rounds.

Ao analisar a última vitória do rival, o campeão de Jiu-Jitsu revelou como pretende vencer seu ex-colega de treinos. Eles chegaram a dar uns treinos juntos há três anos, segundo Fabricio.

“A última luta dele foi muito boa, Travis foi muito bem e o Barnett foi muito mal, porque foi desesperado, parecia um iniciante. Como um cara do calibre do Barnett, que é experiente, vai botar para baixo que nem um desesperado? Ele foi querer botar para baixo muito rápido e aí o Travis Browne deu uma joelhada, e foi a joelhada que nocauteou o Barnett. Travis está numa fase boa na carreira, está vindo de nocautes bons, está até famoso pelas cotoveladas, está todo mundo falando disso. Mas ele não me surpreende porque não vou botar ele para baixo igual um desesperado”, esmiuçou Werdum.

Sempre treinando seu jogo de solo com Rubens Cobrinha, o bem-humorado astro ainda vai contar com o grupo galáctico de atletas da Kings MMA.

“Sei que sou bem completo, minha especialidade é no chão, estou treinando com Cobrinha, tetracampeão mundial de Jiu-Jitsu. Também vou manter o treinamento com o Rafael Cordeiro, junto com o Lyoto Machida, Rafael dos Anjos, Renato Babalu e uma galera lá. Agora, com tempo, vou conseguir contratar os sparrings certos, uns caras um pouco mais altos do que eu e mais de trocação. Não vou fugir nenhum momento da parte em pé”, explicou Werdum, ainda no site do Combate.com. “Ele é perigoso naquela parte da grade, onde ele se apoia bem para colocar o cotovelo. Não é uma característica minha botar para baixo com o double-leg. Posso fazer de outra maneira, cinturando, clinchando no pescoço, há várias maneiras. Sei que vai acontecer essa parte do chão, e sei que a gente vai se encontrar no clinche”

Como a batalha termina, amigo leitor? Werdum é o favorito de fato?

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