Durinho quer muito mais

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Gilbert Durinho foi um dos destaques do Abu Dhabi World Pro, campeão na categoria 74kg. No evento, bateu feras como Jonatas Tagarela, Celso Venícius e Claudio Caloquinha para faturar os 8 mil dólares em premiação. Agora o faixa-preta já foca as atenções no Mundial de Jiu-Jitsu, onde terá pela frente pedreiras como Michael Langhi, entre muitos outros. Confira a entrevista:

Durinho na decisão contra a pedreira Caloquinha. Foto: Luca Atalla

Como você vê sua fase atual? No Rio você lutou muito bem na seletiva e agora em Abu Dhabi garantiu o título…

Graças a Deus estou numa ótima fase, muito bem de cabeça, o que é muito importante. Estou treinando muito e confiante. Venho evoluindo muito e isso está refletindo nas competições. Consigo lutar imprimindo o ritmo e encaixar as posições que trabalho na academia. E isso é só o começo, se Deus quiser. Ainda almejo muito mais.

Como foi lutar de novo com o Celsinho Venícius? Rolou algum clima tenso por causa da polêmica que houve entre vocês na seletiva do Rio?

Foi muito bom. É sempre bom lutar com um adversário como o Celsinho. Ele é um grande atleta, mas consegui me sair melhor nos dois combates. A rivalidade existe sim, mas somente dentro do tatame. Somos dois atletas profissionais.

O que será mais difícil no Campeonato Mundial?

Acredito que o mais difícil é sempre o treino, o desgaste do dia-a-dia para se preparar para uma competição como o Mundial. Os treinos na Atos vão ferver. Tem vezes que é bem pior que a competição. Além disso, é um o evento difícil, com o nível bem alto e todo mundo bem preparado. Mas estamos acostumados com competições difíceis. Na faixa-preta não tem moleza em nenhum evento.

Hoje o Langhi está no topo, amanhã talvez outro o substitua” Durinho

Como seria uma luta com o Michael Langhi, seu adversário na final do ano passado e que não perde há bastante tempo?

Espero desenvolver o meu melhor e, se Deus quiser, sair de lá vencedor. Ele já me venceu algumas vezes, mas eu já o venci também. Ele está numa fase incrível, tá de parabéns. Mas o Celsinho já esteve nesta fase em 2005 e 2006, o Lepri em 20007, depois voltou o Celsinho em 2008… Hoje ele está, amanhã talvez outro o substitua. O negocio é treinar muito, porque para ganhar essa categoria tem que estar treinado, e isso eu estou fazendo e muito, todos os dias.

Durinho contra Celsinho. Foto: Luca Atalla

Você vai com tudo para cima nas suas lutas. Qual é o segredo?

Sempre tive esse estilo de querer ir para cima, de atacar, de lutar com muita movimentação, muito giro. Mas, desde que entrei na Atos, melhorei isso. Comecei a conciliar essa característica com a estratégia, fazer as coisas certas na hora certa, e isso melhorou muito o meu Jiu-Jitsu.

Depois de uma excelente campanha nas faixas intermediárias, você teve trabalho na preta até manter uma constância de bons resultados. Por quê?

Acredito que a maioria dos atletas quando chega na faixa-preta demora um pouco para se adaptar. Há mudanças como o tempo de luta, atletas mais experientes, e adversários que lidam melhor com tudo isso. Também entrei na Atos na mesma época que peguei a preta, então houve mais isso. São outras posições, outro estilo de treino e estratégia. Tive calma e consegui experiência. Com os resultados nas competições fui ganhando confiança e ainda vou evoluir muito mais. Estou treinando muito para isso. Agradeço muito a Deus, a toda a equipe Atos e aos meus patrocinadores Red Nose, Hartmann, Emporio do Corpo. E aquele abraço para a galera de Niterói!

Assista à final entre Durinho e Claudio Caloquinha:

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