Arte suave, um caminho para crianças carentes

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Rafael comanda os treinos. Foto: Arquivo Pessoal

Faixa-marrom da Gracie Barra, Rafael Ferraz, de 27 anos, acredita fielmente que o Jiu-Jitsu é capaz de mudar o comportamento das pessoas e se tronar uma opção de vida. Sabe disso, pois sentiu na pele. 

“Falo por mim. Antes de treinar Jiu-Jitsu era um cara encrenqueiro e, quando passei a treinar, quando fiquei viciado nessa arte suave, mudei totalmente o comportamento. Hoje tenho uma vida regrada e abracei a filosofia desse esporte”, conta. 

Dojô montado por Rafael.

Entretanto, agora a missão do lutador e advogado é muito maior. Há algum tempo, Rafael ensina a arte suave para menores carentes. Crianças que foram retiradas do convívio familiar pelo Poder Judiciário, por terem sofrido maus tratos. Do próprio bolso e apoio da Gracie Barra, conduz um projeto social em abrigos para menores. 

“Nunca tive apoio nenhum, sempre fiz do meu bolso. Contei com uma ajuda da Gracie Barra e consegui kimonos mais baratos, além de doações de kimonos usados”, disse ele, que comenta o trabalho em Campinas. 

“São crianças e adolescentes que aguardam para ser adotados, que recebem esse suporte até completar 18 anos. Mas agora vou trabalhar com um número muito maior de alunos. Na instituição há cursos profissionalizantes e acho que o Jiu-Jitsu vai ser mais uma ferramenta para esses jovens saírem de lá com oportunidades”, completa. 

Rafael espera transformar seu projeto, que se chama “A Arte é Suave”, numa ONG e atender o maior número de jovens carentes. Enquanto isso, os que se interessarem em ajudar com kimonos, tatame ou faixas podem entrar em contato pelo e-mail rafaelferraz9@hotmail.com

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