Após dominar, “Pink e Cérebro” têm recepção emocionante em São Paulo

Share it

Da esquerda para direita, a dupla da Alliance Cérebro e Pink. Fotos: Luca Atalla

“Passei por maus bocados neste campeonato, hein! Vê se escreve bem de mim aí”, brincou Gabi Garcia, depois de vencer o World Pro, em Abu Dhabi, no fim de semana retrasado. Pedido feito, pedido aceito, e o GRACIEMAG.com foi além: acompanhou a chegada das campeãs da Alliance em São Paulo, após a conquista.

Gabi, grande vencedora do peso acima de 63kg, não teve mesmo moleza: estreou contra a campeã mundial absoluto Lana Stefanac, e conseguiu uma bonita vitória sem sustos, amassando por cima e vencendo nas vantagens. Depois finalizou na chave americana a professora brasileira radicada em Abu Dhabi Cassuza Fornari e, na final, venceu o tira-teima contra a pedreira Luzia Fernandes (Gracie Barra), após montar pelas costas.

Festa preparada no aeroporto de São Paulo. Foto: Luca Atalla

No peso leve, o caminho rumo ao título era quase tão pedregoso. Luanna Alzuguir, como a amiga, também desembarcara diretamente de um Pan impecável na Califórnia, e tirando o fuso e o cansaço, estava em ponto de bala.

Luanna finalizou a sueca Ida Hansson pelas costas, despachou Lisa Marie da Austrália e venceu por pontos a dura Juliana Nogueira. Do outro lado, Bia Mesquita penou na primeira contra a pedreira canadense Sheila Bird, em seguida botou para dormir a sul-africana Jessica Hill, e na semifinal estrangulou pelas costas Hillary Williams, em luta que marcou por um detalhe: foi justamente a hora em que o xeque Mohammed bin Zayed, o supremo comandante das forças armadas de Abu Dhabi e príncipe herdeiro do trono, chegou para assistir o campeonato, na sexta-feira à noite.

Luanna recebe um abraço caloroso. Foto: Luca Atalla

Na grande final de sábado, Luanna e Bia abriram o último dia do evento, e um torcedor já analisava: “Quem puxar primeiro ganha”. Não deu outra: “Somos boas guardeiras. Realmente a análise foi boa”, disse Luanna, que tentou uma omoplata e venceu por decisão dos árbitros, após 0 a 0 no placar.

“Eu percebi, quando lutamos na seletiva, que em seis minutos fica muito difícil virar o placar. Então, o plano era não sair perdendo de jeito nenhum”, disse a aluna de Gurgel, que na dupla dinâmica é carinhosamente chamada de Cérebro – e assim como o personagem do desenho animado está pronta para dominar o mundo, ou o Mundial em junho.

Mereceram ou não uma recepção de heroínas?

Gabi se derrete de emoção. Foto: Luca Atalla

Ler matéria completa Read more