5 dicas para você escolher e comprar o primeiro kimono de Jiu-Jitsu

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Kimono de algodão trançado, próprio para o Jiu-Jitsu, visto de perto. Foto: Divulgação.

Kimono de algodão trançado, próprio para o Jiu-Jitsu, visto de perto. Foto: Divulgação.

A hora da compra do primeiro kimono gera muitas dúvidas não apenas para os praticantes de Jiu-Jitsu, como para atleta de todas as outras artes marciais. Isso porque a escolha errada do traje pode causar transtornos posteriores, durante a utilização.

Problemas que podem variar desde o tamanho incorreto, desgaste precoce ou modelo inadequado à atividade escolhida. Para ajudar os atletas que estão iniciando no Jiu-Jitsu, e judô, karatê etc, Miguel Malak, presidente da Torah Kimonos, ensina algumas dicas importantes para não se cometer erros na escolha do uniforme de luta.

1. Kimono de Jiu-Jitsu é para o Jiu-Jitsu! Não improvise

“A primeira coisa que precisa ser lembrada é que o kimono atende a sua modalidade específica de acordo com as regras de cada esporte (Jiu-Jitsu, judô, karatê etc). Assim, opte por um que seja compatível com a sua prática”, diz Miguel.

2. O tamanho certo do kimono

“Procure um tamanho que se adequa perfeitamente à sua altura e proporções volumétricas. Kimonos pequenos ou grandes demais vão prejudicar o seu desempenho”, ensina. Veja a sugestão de tamanho, baseado em idade e altura:

M00: até 3 anos
M0: até 5 anos
M1: até 7 anos
M2: até 9 anos
M3: até 11 anos
JR: até 13 anos

A1: até 1,70m
A2: até 1,80m
A3: até 1,90m
A4: até 2,0m
A5: acima de 2m

3. O tecido adequado

“Existem kimonos de diferentes tecidos e, desse modo, a sua escolha em cada modalidade garante a maior ou menor durabilidade. Os confeccionados com 100% de algodão são mais resistentes e não alérgicos. Kimonos fabricados com tecidos não tingidos (ou seja, aqueles do tipo cru) sofrem encolhimento prematuro e acentuado por não terem sido submetidos a nenhum processo químico”, ensina o fabricante.

4. Kimonos reforçados no lugar certo

“Algumas modalidades necessitam de reforços estratégicos em locais de maior desgaste (peito, costas, axilas, joelhos, aberturas laterais etc). A gola deve proporcionar resistência e durabilidade, porém também deve oferecer conforto ao atleta. As calças necessitam de aberturas suficientes para proporcionar o máximo de mobilidade. As linhas utilizadas devem ser grossas e compatíveis com a gramatura do tecido, porém não interferem na resistência do mesmo”, reforça ele.

5. Faixas e acabamentos no kimono

“As faixas infantis não devem ser muito grossas, pois o atleta não terá força suficiente para apertar o nó”, lembra Miguel. “Não esqueça que etiquetas, bordados e impressões em silk proporcionam beleza e acabamento ao produto, mas devem ser produzidas e localizadas conforme a regra de cada modalidade esportiva.”

E para você, leitor? O que conta principalmente na hora de comprar o kimono?

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