UFC: Dana White explica por que novo escândalo de doping não o preocupa

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Dana White, presidente do UFC

Dana White: o presidente do UFC não está perdendo o sono por conta do escândalo de doping que já assombra os EUA.

Presidente do UFC, Dana White afirmou que não está com a pulga atrás da orelha em relação a potenciais escândalos envolvendo drogas ilegais em sua organização.

Uma reportagem recente do segmento “Outside the Lines” na ESPN americana indicou que atletas de vários esportes estão ligados a uma clínica de Miami chamada Biogenesis, cujo dono, Tony Bosch, lhes teria dado drogas de melhora de desempenho. Segundo a matéria, o MMA foi um destes esportes.

Porter Fischer, o homem que revelou documentos ao jornal de Miami que divulgou inicialmente o escândalo, não revelou os nomes dos atletas, mas o chefe do Ultimate se diz confiante de que seus atletas não estão envolvidos.

“Não é nem uma preocupação. Nem um pouco”, disse White em conversa com GRACIEMAG, nos EUA. “A diferença entre o nosso esporte e os outros é que os caras são testados a cada vez que competem. Seria só embaraçoso se alguém fosse pego no UFC. Não é como um jogador de beisebol, que joga dúzias de vezes dopado sem ninguém saber.”

A probabilidade de lutadores do UFC estarem ligados à clínica de Miami é menor do que mínima, de acordo com White. O fato de que ninguém da imprensa está inquirindo dá ao executivo uma boa dose de certeza de que nenhum de seus lutadores está ligado ao escândalo, que atualmente balança a liga profissional de beisebol americana (MBL).

“Acredito que, se os meus atletas estivessem naquela lista, eu já teria ouvido a respeito”, disse White. “Não só não ouvimos nada, como eu nem sabia do escândalo até me contarem outro dia [durante o UFC on Fox 8].”

Fischer contou à ESPN que o esquema corre desde, no mínimo, 2009. Ele e seus sócios, de acordo com o canal, identificaram atletas da NBA, NCAA, MLB, além do boxe, tênis e MMA. Embora não tenha dito quantos lutadores de MMA estão conectados ao escândalo, Fischer disse que o número total de atletas envolvidos passa de uma centena.

“Só nos quatro anos de que eu sei, devem ser bem mais de cem, seguramente”, disse Fischer à ESPN. “É quase assustador pensar em quantas pessoas passaram pelos tratamentos de Bosch, e quanto tempo ele passou impune.”

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