Rizzo para 500 crianças com muita luta

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Rizzo com Anderson nos treinos abertos do UFC. Foto: Carlos Ozório.

Se o leitor interpretar apenas pela sonoridade a frase que intitula esta matéria, não seria errado entender que 500 crianças estarão com um belo riso no rosto através da prática das artes marciais. No entanto, se logo perceber que tem algo a ver com Pedro Rizzo, também está correto. Com muita luta, Pedro vai levar o que mais gosta a quem talvez jamais tivesse oportunidade. Em conversa com o GRACIEMAG.com, o lutador comenta sobre o projeto inovador, no Rio de Janeiro.

Como surgiu essa oportunidade?

É um projeto social com a Refinaria de Manguinhos que se chama Usina de Campeões e funciona dentro do Usina da Cidadania, um trabalho super premiado feito por eles há dez anos. Sempre sonhei em fazer algo assim, tivemos um contato anterior e agora saiu. A intenção é dar, através da luta, novas oportunidades, algo que aconteceu com atletas como os campeões do UFC José Aldo e Anderson Silva. Teremos Jiu-Jitsu, muay thai, luta olímpica e judô. Os três primeiros formam a base do MMA. Já o judô é o esporte de lutas que mais trouxe medalhas para o Brasil em Olimpíadas e competições deste gênero. É, entre outras coisas, para direcionar a energia da criançada, criar responsabilidades e respeito ao próximo. A inauguração oficial é nesta quinta-feira, às 13 horas. O endereço é Av Brasil, 31, 41 (Parti).

É verdade que a procura superou as expectativas?

A procura foi um sucesso. Aqui são 27 comunidades carentes e, em dois dias, acabaram as inscrições. Deu 500 crianças e já temos 300 em espera. Já pensamos até em expandir o projeto. São para a garotada de 7 a 17 anos e as aulas vão ser às terças, quartas, quintas e sextas-feiras.

Mudando de assunto, você agora aparece constantemente como treinador e corner de alguns dos principais lutadores de MMA brasileiros. Pensa em seguir forte nesse ramo?

Já fazia isso pela nossa equipe, mas ele nunca foi tão grande. Todos nós nos ajudamos. Por exemplo, ajudo o Glover Teixeira e ele me ajuda. Com o Anderson Silva, agora, ficou mais evidente. Acho que é um caminho natural. A gente vai lutando, pegando experiência e isso acaba se tornando real. Quem for meu amigo e quiser uma força, estou junto. Mas ainda quero ser lutador, pelo menos por mais uns três anos. Estou com 36 e até uns 39, 40 quero estar em ação. Tenho ainda muito essa chama de lutador, mas acho que ser treinador vai ser uma coisa natural.

Tem alguma luta em vista?

Não há nada 100%, mas em junho ou julho devo lutar. Mas se pintar alguma luta, estou pronto. Vai ser muito bem vindo, porque minha felicidade está no ringue!

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