Perdeu o aquecimento hoje? Lembre-se da aula de Bitetti

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Mestre Amaury Bitetti com sua faixa-coral de Jiu-Jitsu. Foto: Arquivo pessoal

Primeiro campeão mundial absoluto da IBJJF (bicampeão ainda por cima), o lendário Amaury Bitetti é do tempo em que os astros do Jiu-Jitsu migravam naturalmente para o vale-tudo. No finzinho de 2001, Amaury não sabia o que era perder nos ringues havia cinco anos, mas achou melhor não dar sopa em Honolulu, onde desembarcou para sua derradeira luta profissional.

O oponente seria uma pedreira, o wrestler americano Dennis Hallman.

Amaury chegou ao Havaí com menos de dois dias para a luta, e estava exausto após 30 horas de voo do Brasil até o arquipélago. O hotel em que estava hospedado era bem na frente da arena. Seu time então o convenceu a descansar mais um pouco na cama do hotel; quando chegasse a hora, eles telefonariam para o quarto.

Dito e feito, e com 20 minutos para o confere, seu córner Ricardo Pires, fera do Jiu-Jitsu e ex-lateral do Flamengo, deu aquela ligadinha e foi aguardá-lo na entrada. O que ele viu, jamais foi capaz de esquecer.

Para total espanto do recepcionista do hotel, locais, pedestres e turistas, Amaury saiu do hotel em ritmo louco, vestido de tênis e sungão, a castigar a manopla empunhada por seu treinador Artur Mariano. Até então, os transeuntes nem sabiam que havia um evento de artes marciais por ali, mas perceberam do modo mais divertido.

O aquecimento exótico deu certo: Bitetti venceu Hallman por decisão dos jurados, para aplausos dos havaianos.

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