GRACIEMAG Indica: o Jiu-Jitsu como ferramenta de reabilitação, física e mental

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Professor Elcirley (de terno) na organização no evento de ParaJiu-Jitsu do Grand Slam do Rio, em 2020. Foto: Reprodução

Do baú de GRACIEMAG.

Por uns bons meses, Dejane Cristina não tinha ânimo sequer para sair de casa – nem força para sair da cadeira. Foi quando um amigo lhe indicou os treinos de Jiu-Jitsu na escola GB Barra do Garças, do professor Elcirley Luz, ele mesmo um ex-cadeirante sem vontade de fazer absolutamente nada.

Por sorte, o faixa-preta Elcirley e a faixa-branca Dejane conheceram, em diferentes fases da vida, o poder reabilitador do Jiu-Jitsu – uma reabilitação física e mental. O Jiu-Jitsu, de fato, é para todos.

“Tudo acontece um movimento por dia, um dia por vez, numa jornada de superação que parece mágica”, conta o professor Elcirley. Após duas semanas de treininho, Dejane, que perdeu a perna num acidente de trânsito, começou a se reequilibrar, numa perna só. Hoje, não passa mais os dias imóvel, sem sorrir.

“É essa vitória diária da nossa aluna que poderia se repetir com centenas, milhares de deficientes no Brasil”, conclui Elcirley. “O que só não acontece hoje pois os professores de Jiu-Jitsu ainda não conhecem o melhor método de abordar, ensinar e manter o aluno deficiente em suas escolas. O Jiu-Jitsu Paradesportivo (chamaremos pelo nome popular de Parajiu-Jitsu) sempre existiu, desde o início do esporte no Brasil pelas mãos da família Gracie. São vários os relatos de praticantes de Jiu-Jitsu com algum tipo de deficiência ao longo de sua história. É hora de dar um novo salto na metodologia e ensino dos deficientes.”

Com este objetivo, o professor repaginou o portal da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu Paradesportivo (FBJJP), especializada nos torneios de lutadores paradesportivos, e agora quer mostrar aos professores o melhor meio de mudar a vida desses alunos – e, de quebra, atrair milhares de praticantes em potencial.

Ao participar das atividades propostas por Elcirley e sua equipe, os professores se tornarão ainda mais capacitados a ensinar alunos e alunas amputados ou não.

“Um quinto de todas as pessoas do mundo tem algum tipo de deficiência, e ainda assim podem praticar o Jiu-Jitsu”, explicou o professor Elcirley. “O Jiu-Jitsu é o maior esporte do mundo a receber classificação funcional de pessoas com deficiência.”

Confira no vídeo abaixo o convite do professor Elcirley e inclua no seu currículo a capacitação para lecionar, ou aprender, o Jiu-Jitsu Paradesportivo. Oss!

 

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