“O erro mais básico que se pode cometer é pensar nas lutas seguintes”

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Roger no Strikeforce: Foto: Divulgação.

Atleta da categoria até 93kg no MMA, o esguio Roger Gracie, de 1,95m, deu entrevista ao site do Strikeforce sobre seu compromisso na Califórnia no dia 29 de janeiro, contra o sul-africano Trevor Prangley. Confira os melhores momentos:

Johnny Preston: Qual seu golpe favorito de finalização?

Roger Gracie: Gosto de muitas técnicas de finalizações. Para MMA, pegar as costas é provavelmente o modo mais seguro e eficaz de finalizar a luta.

No ano passado você venceu Kevin Randleman, um pioneiro do MMA, considerado um dos caras que primeiro fizeram a ponte entre o wrestling e a trocação em pé. Você se sente uma ponte também, capaz de levar a família Gracie a um novo patamar de luta? Você é a próxima geração?

Kevin é um grande atleta e verdadeiramente um dos maiores cavalheiros que já conheci. Ele foi um pioneiro nos treinos para MMA e um dos que brilhou no início do MMA moderno. Claro que eu sigo todo o treinamento para MMA, com diversas técnicas, mas todos sabem que leva tempo para dominar tantas habilidades diferentes. Preciso me manter em forma e continuar aprendendo, assim vou melhorando… E quem sabe como será. Mas as gerações anteriores da família já são duríssimas, difícil barrá-los.

Você tem três lutas apenas, e estava lutando MMA esporadicamente. Está mais comprometido com o MMA este ano?

Sim, tive uma lesão séria, mas a partir de agora eu gostaria de lutar três vezes por ano. Estou pronto.

No dia 29 você vai ter seu teste mais duro até agora, contra o experientíssimo Trevor Prangley, um cara competente em pé. Você vem treinando trocação?

Pode soar clichê, mas não existe luta fácil. Um erro e o juiz rapidamente interrompe a luta. Lutar com alguém como ele, que tem muito mais experiência que eu, vai exigir que eu concentre em levar a luta para onde eu quero.

Há algum adversário que você queira lutar depois do Trevor?

Eu nunca, jamais penso nas próximas lutas. Acredito que este é o erro mais básico que um lutador pode cometer. Você tem um oponente para estudar, precisa pensar o que vai fazer contra ele, e tentar chegar lá totalmente focado na luta, com o corpo em forma e a mente forte.

Como seria uma luta sua contra o campeão da categoria e também brasileiro Rafael Feijão?

De novo, essas coisas são para os outros especularem. Eu me concentro em mim. Curto ver todos esses caras lutando, e o Feijão lutou muito bem, mereceu o cinturão e é um campeão.

O que o público na TV e na plateia em San José deve esperar de sua atuação no dia 29 de janeiro?

Sempre vou procurar finalizar meu oponente antes do último round. Essa é a minha natureza.

(Confira a entrevista no original clicando aqui.)

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