Nathiely Jesus e seu primeiro título mundial na faixa-preta: “Sensação inexplicável”

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Nathiely venceu e convenceu no Mundial de Jiu-Jitsu Sem Kimono. Foto: Léo Bandeira

Nathiely venceu e convenceu no Mundial de Jiu-Jitsu Sem Kimono. Foto: Léo Bandeira

por Eduardo Ferreira

Nathiely Jesus vive um ano especial na carreira. Após brilhar em Abu Dhabi e conquistar o ouro duplo no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, realizado no início de junho na Califórnia, a jovem de apenas 20 anos recebeu, ainda no pódio, a faixa-preta das mãos de seu professor Cícero Costha, o mesmo que formou os fenômenos Leandro Lo e os irmãos Miyao.

Em seu primeiro campeonato na nova graduação, ela conquistou o título peso e absoluto do American Nationals. No último final de semana, Nathiely mais um vez brilhou ao conquistar o Mundial No-Gi, repetindo o desempenho do ano passado, quando foi campeã peso e absoluto na faixa-marrom.

“Ano passado eu fui campeã mundial sem kimono peso e absoluto, e repetir esse momento na faixa-preta foi mais que especial pra mim. Foi meu primeiro mundial de faixa-preta e, com tão pouco tempo, conquistei este título… Será sempre um dia inesquecível na minha vida’”, declarou Nathiely.

Em entrevista exclusiva ao GRACIEMAG.com, Nathiely Jesus falou sobre a grande fase que vive na arte-suave, comentou sobre o seu primeiro título Mundial na faixa-preta, os treinos com Cícero Costha, analisou a saída de Leandro Lo e dos irmãos Miayo da equipe, entre outros assuntos. Confira o bate-papo a seguir.

Como foi conquistar o ouro duplo neste Mundial Sem Kimono?

Ano passado eu fui campeã mundial No-Gi peso e absoluto, e repetir esse momento na faixa-preta foi mais que especial pra mim. Foi meu primeiro mundial de faixa-preta e, com tão pouco tempo, conquistei este título… Será sempre um dia inesquecível na minha vida.

Esse foi o seu primeiro título na faixa-preta? Qual foi a sensação?

O primeiro título na preta foi o American Nationals, onde consegui ser campeã peso e absoluto também. Mas esse foi o meu primeiro Mundial (risos)… É uma sensação inexplicável saber que todo o trabalho que eu venho fazendo está dando certo .

Você está tendo um ano incrível. Venceu em Abu Dhabi, no Mundial de faixa-marrom e agora o Sem Kimono. Como descrever tudo o que conquistou este ano?

Ganhar o Abu Dhabi World Pro de faixa-marrom, competindo com as faixas-pretas, foi uma experiência muito boa pra mim. Acho que foi isso que me deu confiança para subir bem de faixa e bater de frente com todas as meninas. Esse, realmente, foi um ano muito abençoado pra mim, fruto de muito treino e dedicação. Espero continuar melhorando daqui pra frente.

Como são os seus treinamentos em São Paulo com o Cícero Costha?

Os treinos no Cícero são uma “salada”(risos). A galera não alivia. O treino de competição é, definitivamente, uma competição, onde brigamos até por vantagem. Os meninos com quem eu treino me puxam o tempo todo, não existe dor e nem descanso. E, o mais importante, é meu psicológico. Eles estão sempre me colocando pra cima .

Você treinava com o Leandro Lo e os irmãos Miyao? Como a saída deles da equipe mexeu com você?

Antigamente treinávamos todos no mesmo horário, e eu os via como uma inspiração pra mim. A saída de ambos não influenciou muito nos meus treinos, até mesmo porque eu não treinava muito com eles. Mas acredito que, independente de qualquer um, evoluir só depende de você.

Em quem você se inspira no Jiu-Jitsu e qual o seu grande sonho na arte suave?

O Leandro Lo sempre foi uma inspiração pra mim no Jiu-Jitsu. Admiro o jogo dele, sempre lutando pra frente. Mas meu noivo Manuel Ribamar que é a grande fonte de inspiração, pois foi através dele que comecei a ver o Jiu-Jitsu de uma forma profissional e passei a treinar no Cícero, onde eu evolui bastante. Acho que aos poucos estou conquistando todos os meus sonhos, mas acho que o maior sonho de todos é ser campeã mundial de kimono na faixa-preta.

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