Cultura baixa guarda para o Jiu-Jitsu e MMA

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Anderson, em foto de Josh Hedges.

“A luta nos octógonos é a metáfora da luta do homem para se afirmar no mundo, para sobreviver e para ser amado”, percebe o diretor de cinema Henrique Goldman (“Jean Charles”), em reportagem na primeira página do caderno de cultura hoje do jornal “O Globo”.

Já a produtora Gláucia Camargos acrescenta: “O MMA é uma forma de ascensão social, como o futebol. O cara da periferia pode virar campeão”.

Por essas e outras percepções, com o título “Cinema de luta”, o jornal traz reportagem de Mauro Ventura sobre as dezenas de filmes, documentários e ficções, que estão sendo rodados sobre o MMA. “O MMA (…) caiu nas graças do público brasileiro e, consequentemente, dos cineastas”, diz o texto de Ventura.

Entre os longa-metragens citados, estão o premiado documentário “Like Water”, sobre Anderson Silva; o docudrama “Minotauro”, sobre Rodrigo Nogueira; ; “Os Gracie e o nascimento do vale-tudo”; a história de José Aldo (ficção); “Rinha”, sobre o submundo das apostas do vale-tudo em São Paulo; “Dias de luta”, sobre o MMA nas favelas cariocas; a vida de Fábio Leão, que passou dez anos na cadeia e se salvou pelas lutas; e “O cara”, de Goldman, sobre um jovem lutador e seu velho mestre.

“É uma violência que salva. Eles canalizam a energia para um caminho saudável”, diz Eduardo Brand, diretor de “Dias de luta”.

O interesse pela cultura do Jiu-Jitsu e MMA não fica restrito ao cinema. No ciclo de palestras da prestigiada Casa do Saber, em Ipanema, ao lado de jornalistas, sociólogos, atrizes e psicanalistas, o dia 4 de novembro está reservado para um bacharel de direito que conhece as origens do UFC como poucos: seu fundador, Rorion Gracie.

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