Paquetá e o UFC Rio: “O coração aguentou firme”

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Paquetá, em foto de Junior Samurai.

Personalidade acostumada a um tempo em que o vale-tudo no Rio de Janeiro era algo corriqueiro, Oswaldo “Paquetá” Gomes da Rosa viu o UFC Rio 134 com olhos diferentes. Uma visão mais ponderada e serena por exemplo, do que o pessoal que urrava nas arquibancadas da HSBC Arena, nesse sábado.

Mesmo porque, mestre Paquetá não é mais um garoto, e veio de uma cirurgia de ponte de safena. Hoje de tarde, após dar uma caminhada bem leve no calçadão da praia de Copacabana (entre 500 metros e um quilômetro), o eterno escudeiro de Carlson Gracie comentou com alegria a farra dos brasileiros no UFC Rio.

“Rapaz, a festa foi bonita mesmo. E não errei o resultado de uma luta aqui com os amigos. Para ser exato, falhei só numa: na luta do Anderson, errei o round que o japonês ia cair. De resto, acertei tudo. Se eu apostasse, ganhava um dinheirinho…”, disse Paquetá, que confirmou o sucesso da ponte de safena: “O coração aguentou, aguentou firme. Mas fiquei quietinho em casa, não quis confusão de estacionar, andar tudo… E ainda bem que fiquei em casa, né. O Minotauro não é fácil”.

Para não dizer que tudo são flores, Paquetá estava aborrecido com uma ex-empregada, que aparentemente lhe alivou alguns pertences em sua casa e depois sumiu. “Três anos trabalhando aqui… E agora isso”, disse ele, sereno como só ficaria alguém que começou a treinar Jiu-Jitsu no fim dos anos 1950.

Mas ele logo muda de assunto, e chia com o diretor da revista: “E o Luca, hein? Você está autorizado a dar uma esculhambada nele, que nunca mais me ligou nem mandou umas revistas GRACIEMAG aqui para casa, assim não dá”. Palavra do mestre.

 

 

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