Leandro Lo comenta ouro no Pan 2015 e prata no absoluto

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Leandro Lo em ação no Pan: vontade de vencer mais "uns três Mundiais". Foto: Ivan Trindade

Lo em ação no Pan 2015, em março: vontade de vencer mais “uns dois ou três Mundiais”. Foto: Ivan Trindade

Aos 25 anos, o faixa-preta Leandro Lo se firma a cada campeonato de Jiu-Jitsu como uma das maiores ameaças aos adversários, de qualquer peso. No último Pan da IBJJF, concluído no dia 15 de março, o aluno prodígio de Cícero Costha voltou a dominar o peso médio, após vencer pedreiras como Victor Estima, na semifinal, e, na guerra pelo ouro, seu velho conhecido Otávio Sousa.

No absoluto, Leandro Lo voltou a ficar com a medalha de prata, ele que no ano passado foi batido por André Galvão. No seu estilo curto e grosso e sem dar muitas desculpas, Lo analisou sua campanha no evento em Irvine, Califórnia.

“No fim fiquei satisfeito, pois fiz lutas muito duras e me senti bem, estava com o gás em dia e não cansei. No peso foi aquela guerra, é sempre uma guerra lutar com o Otávio e com o Victor Estima. Não tem jeito, vai ser sempre complicado lutar contra eles”, constata Lo, antes de analisar a passagem de guarda em cima de Otávio Sousa, já no fim da luta: “Ele estava perdendo por uma raspagem, então precisou se abrir. Eu emborquei segurando as pernas dele e consegui passar, mas foi uma oportunidade rara, porque é muito difícil passar aquela guarda dele”.

Em sua décima luta no Pan 2015, porém, veio a derrota, com direito aos três tapinhas. O autor da façanha foi o astro superpesado Bernardo Faria, que passou a guarda de Lo na final do absoluto, e o estrangulou com o uso da lapela. Lo lamentou o resultado, mas disse que não vai se abater:

“O Bernardo é uma cara muito justo e muito forte, não se pode deixar o cara chegar na posição que gosta. Fiquei em pé e tentei pular para surpreender o pescoço dele com um triângulo, foi quando ele já caiu na posição dele, e ai não consegui repor. Mas eu gosto demais de lutar Jiu-Jitsu, e gosto de desafios sempre. Quero lutar com caras duros sempre, e testar meu jogo. é isso que me faz continuar. Quero ganhar mais uns dois ou três Mundiais ainda, vai ser difícil, mas é o que eu quero”, conclui o astro paulista que, neste ano, além do Mundial em maio, ainda pode pintar no ADCC 2015, em agosto.

 

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