Langhi comenta o retorno com vitória e já parte para Lisboa

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Foto: Ivan Trindade.

Apontado na GRACIEMAG #167 entre os melhores atletas de 2010, Michael Langhi continua fazendo por merecer. Sem saber o que é perder desde o Mundial de 2008, o faixa-preta da Alliance foi um dos destaques na Seletiva do World Pro no Rio, neste sábado, classificado na categoria até 74kg. E, na próxima sexta-feira, a fera já parte para Lisboa, rumo ao Europeu.

Confira o bate-papo com o GRACIEMAG.com:

Como foi a participação no evento?

Fiz cinco lutas no total e finalizei as quatro primeiras. Fiz a semifinal com o Zé Carlos que, apesar de ser faixa-marrom, já surpreendeu vários faixas-pretas. O moleque é muito duro, mas consegui passar a guarda e pegar no braço. Depois fiz a semifinal com o Durinho, ele está com o nível técnico excelente. Quando ele foi puxar para a guarda, graças a Deus consegui entrar na queda. Depois estiquei o braço dele, mas ele conseguiu defender. No fim ficamos meio travados, mas foi uma boa luta, ele está de parabéns. Estou muito feliz, já que foi o primeiro campeonato depois da minha cirurgia no ombro e é muito bom voltar com vitórias, ainda mais numa categoria tão difícil.  Isso me dá confiança para ir bem no Europeu.

A recuperação do ombro parece não ter atrapalhado para este evento…

Devido à minha cirurgia depois do último Mundial, parei no Jiu-Jitsu um pouco, mas segui forte na preparação física. Então comecei a me preparar para esses eventos desde outubro. No dia 31 de dezembro, estava treinando com o Fabio Gurgel. Então vim num ritmo bom.

Agora vem o Europeu. Como vai se organizar para depois lutar, em datas bem próximas, o Pan e o World Pro?

Vou reduzir a minha estadia na Europa em comparação ao ano passado. Vou à Alemanha depois do Europeu e fico lá por uns 20 dias apenas para voltar e me preparar bem para o Pan. Mas na Alemanha também tem bastante treino bom. Até o Mundial vai ser paulera!

Quais são as expectativas para tentar o bicampeonato em Abu Dhabi?

Na primeira edição paguei do meu bolso e fui campeão. Fiz muitas lutas duras e, inclusive, venci o Claudio Calasans na semifinal, lutador que na segunda edição venceu peso e absoluto, um atleta excelente. É um evento que está valorizando o atleta, com uma estrutura fantástica. Ano passado me poupei para o Mundial, por causa do meu ombro, mas neste ano vou lá tentar o bicampeonato. A expectativa é sempre a melhor e gosto é dessa adrenalina de competir. Vou brigar!

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