Leozada Nogueira e a série de guilhotinas na seletiva do ADCC: “É automático”

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Leozada Nogueira comemora depois de vencer a final da seletiva do ADCC. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Léo Nogueira comemora ao vencer a seletiva do ADCC. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Assim como Ronda Rousey vem mostrando ao mundo como um golpe levado à perfeição pode fazer diferença, o atleta Leonardo Nogueira, da Pequeno Team, deixou sua marca no Maracanãzinho ao vencer a divisão até 77kg da seletiva do ADCC 2013, finalizando todos os seus oponentes no pescoço.

Conhecido como “Leozada”, o atleta da luta-livre se sagrou campeão no último sábado, dia 20 de abril, durante a peneira brasileira para o ADCC, que ocorre em Pequim, no dia 19 de outubro.

Em conversa com GRACIEMAG, Leozada comentou o fato de vencer a seletiva recheada de grandes atletas, como Theodoro Canal, Murilo Santana, Edson Diniz e Victor Silvério, seu rival na final.

Confira o papo do campeão, que agora vai tentar embolar ainda mais a categoria de Marcelinho Garcia, Léo Vieira e Kron Gracie.

GRACIEMAG: Qual foi o caminho para colecionar tantos pescoços no Maracanãzinho? Como foi virar a luta ali na final?

LEOZADA NOGUEIRA: Fiquei até meio desnorteado após vencer. Mas deu tudo certo, treinei muito, sabia que enfrentaria caras duríssimos. Eu treino muito essa posição desde muito jovem. Como sou irmão do Alexandre Pequeno, que é conhecido como rei da guilhotina, esse golpe para mim sempre foi natural. Eu mesmo não sei como encaixei a guilhotina na final (com Victor Silvério). Foi tão rápido que nem me dei conta. Saiu no automático.

Você não faz uma luta de MMA desde agosto, quando estrangulou Felipe Vidal, em evento em Piracicaba. Como estava mantendo o ritmo de competições?

Pois é, eu estava passando um tempo fora, fiquei uma boa temporada em Nova York treinando e fazendo seminários, além de dar aula em uma academia de lá. Assim que voltei, fui chamado para essa luta e aceitei. O adversário era duro, mas graças a Deus consegui a vitória por finalização. Lutei ainda o campeonato da Budokan, onde também fui campeão.

Última guilhotina de Leozada na seletiva, esta que lhe rendeu o topo do pódio. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Última guilhotina de Leozada na seletiva, esta que lhe rendeu o topo do pódio. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Você tem uma luta com o Hacran Dias, da Nova União, hoje no UFC. Como foi isso? 

Achei a minha luta contra o Hacran muito boa, eu o considero um  atleta excelente. Como eu soube da luta em cima da hora, não tive muito tempo para treinar, mas foi bom pois aprendi muito, afinal com as derrotas a gente também aprende. Faz parte do treinamento inclusive.

E agora? Até outubro, em Pequim, como vai fazer para manter a forma para tentar surpreender de novo?

Antes de Pequim eu já tenho algumas lutas marcadas. No dia 19 de maio vou disputar o cinturão até 77kg no Peru, contra o campeão de lá, no evento IFC. Depois, tenho algumas lutas na França e Itália no submission. Eu não pretendo parar por aqui, vou me dedicar ao MMA com força total, estou com uma equipe muito boa e treinando duro para isso.

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