Bia Mesquita promete abraçar MMA no próximo ano

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Campeã do ADCC, Bia levará sua habilidade sem kimono para o MMA. Foto: Ivan Trindade/GRACIEMAG

Decacampeã mundial de Jiu-Jitsu, Beatriz Mesquita, de 31 anos, anunciou sua aposentadoria das competições da arte suave. Em entrevista ao repórter Diego Ribas, do portal Ag Fight, a faixa-preta confirmou a migração para o MMA em 2023.

“Já tenho há algum tempo a ideia de lutar MMA, mas é muito difícil para mim deixar o mundo do Jiu-Jitsu”, contou Bia. “Vou ter de desmamar aos poucos e é isso que estou fazendo. Neste ano, competi apenas sem kimono, tive que parar aos poucos. É uma vida inteira dedicada aos Jiu-Jitsu e às competições de kimono. Meu cronograma era baseado no Jiu-Jitsu e era complicado virar a chave de uma hora para outra. Graças a Deus, tive ótimas atuações e fechei o ciclo com chave de ouro. Estou pronta para fazer minha estreia no MMA em 2023 e estou 100% focada nesse desafio, é o que eu quero para a minha carreira. Hoje em dia não sinto mais no Jiu-Jitsu o desafio que sentia no começo por já ter conquistado todos os títulos que eu almejava”, reiterou a faixa-preta.

Bia fez uma despedida digna do que construiu por mais de uma década no Jiu-Jitsu. A brasileira brilhou na luta co-principal do UFC Fight Pass Invitational 3, disputado na quinta-feira passada, em Las Vegas. Mesquita finalizou a ex-campeã do UFC Miesha Tate no armlock durante o “overtime”, após o empate no tempo regular. Vale destacar que Miesha é uma grappler de alto nível no MMA e só foi finalizada três vezes em 28 lutas profissionais.

Bia analisou a vitória sobre Tate e comentou como conseguiu encaixar o ataque que lhe garantiu o triunfo.

“A Miesha é uma guerreira, não à toa foi campeã do UFC”, lembrou Bia. “Tinha noção que meu grappling é superior, mas sabia que ela poderia se resguardar para o overtime. Consegui encaixar várias posições, tanto que puxei para a guarda, raspei, montei, peguei as costas, porém, não consegui a finalização no tempo regular. Ela ficou na defensiva e o posicionamento dela estava bom, eu não conseguia encontrar uma posição para finalizar. Mas, em compensação, consegui finalizar no tempo extra. Quando peguei o braço, foi apenas ter paciência para sair com a vitória”, avaliou Beatriz.

Relembre o armlock relâmpago aplicado por Beatriz Mesquita no Brasileiro Sem Kimono 2014:

 

 

 

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