As lições de Jiu-Jitsu de Ricardo Arona num duelo clássico

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Arona surfando em Niterói. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Arona surfando em Niterói. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Faixa-preta de Jiu-Jitsu dos mais respeitados, Ricardo Arona, 35 anos hoje, viveu momentos de glória em diversas frentes de batalha. Campeão de Jiu-Jitsu, vitorioso no MMA pelo Pride, vencedor do ADCC, o niteroiense marcou época nos anos 2000, quando treinava entre os leões da academia de Carlson Gracie.

Foi no ADCC que Arona escreveu um dos episódios mais marcantes de sua carreira, ao vencer em 2000 o primeiro de seus títulos quando ainda era faixa-marrom – com direito a quedas em Tito Ortiz e outros astros consagrados. Em 2001, venceria o peso (até 98kg) e o absoluto. Em 2003, fecharia seu ciclo no evento ao derrubar Mark Kerr na superluta.

Em reportagem antológica de GRACIEMAG, em sua edição #52, Arona detalhou uma de suas mais emocionantes conquistas, no ADCC 2001. Para chegar ao topo do peso, o “Tigre” enfileirou as feras Ruslan Mashurenko, Renato Babalu e Jon Olav Einemo, antes de vencer a final de 20 minutos contra Ricardo Almeida, o Cachorrão – que havia vencido Dean Lister e Alexandre Cacareco, por sua vez. A final foi eletrizante, como o leitor pode conferir a seguir:

Arona, que venceu a final até 98kg por uma vantagem, e destrinchou alguns ensinamentos na reportagem:

“Essa foi a luta mais importante do torneio para mim. Eu sabia do nível de Jiu-Jitsu e também do wrestling do Cachorrão, e fiz uma luta bastante consciente, preferindo não me arriscar. Com oito minutos de luta, mesmo com as surpresas que o Cachorrão me trouxe, vi que daria para administrar a luta no chão sem correr riscos. Foi quando ele tomou o ponto negativo. Dali para frente, percebi que ele teria de se expor muito mais do que eu, e foi o que ocorreu. Eu me defendia, e quando ele dava uma brecha eu contra-atacava, até que ele repunha a guarda. Esse desenrolar me deu a segurança necessária para eu conseguir administrar essa vantagem. Fiz uma luta para vencer, sem riscos”, detalhou Arona, que ainda venceria o absoluto no mesmo ano, em final contra Jean Jacques Machado.

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