Thiago Moisés parte para o UFC China com armas de sobra para vencer

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Thiago Moisés. Foto: Arquivo pessoal

Thiago Moisés, 24 anos, chegou no UFC com status de revelação para uma nova era do MMA brasileiro. Neste sábado, em Guangdong, na China, o atleta da ATT mede forças com Damir Ismagulov, um russo que não perde há 13 lutas, pelo UFC Fight Night 157.

Vindo de excelente atuação no UFC Rio, Moisés quer vencer o russo embalado na trocação, para empolgar os chineses.

“O adversário é da parte de trocação, mas tem o wrestling muito afiado. Acredito que para vencer esta luta vai ser no jogo em pé, que treinei bastante. Acredito que o povo vai gostar desta luta. Fiz um camp excelente na ATT, treinei com vários atletas e o Felipe “Buakaw” Douglas simulou bastante meu adversário e o jogo específico para a luta”, analisa Moisés, dono de 12 vitórias e três derrotas no MMA.

Thiago vai para sua terceira luta como atleta do Ultimate e garante que evoluiu, principalmente, como atleta de MMA.

“Evoluí como lutador no geral. Meu foco é melhorar em todas as modalidades seja no Jiu-Jitsu, wrestling ou na parte em pé com o boxe e muay thai. Como um atleta de MMA, quero sempre estar com minhas armas afiadas. Acredito que o MMA hoje já virou uma modalidade, porque tem gente que começa treinando o MMA, trabalhando todas as modalidades desde cedo. E é isso que eu faço: busco evolução em todas as áreas. Ser um lutador mais inteligente, mais bem condicionado e mais estudioso. A minha mente é aberta como de um iniciante, que está disposto a aprender tudo. Meu trabalho árduo vai definir o meu sucesso”, aponta.

Faixa-preta de Jiu-Jitsu, Thiago tem história no circuito competitivo da modalidade. Ele é dono de um título mundial da IBJJF na faixa-azul em cima de Isaque Bahiense, hoje referência no Jiu-Jitsu. A seguir, Moisés lembra um pouco como foi o duelo e sugere uma superluta sem kimono.

“Eu lembro que nessa época que me dedicava bastante ao Jiu-Jitsu, treinava todos os dias de kimono e estava muito focado em ganhar o título mundial da IBJJF. Essa luta contra o Isaque foi dura, lembro que ele já era um garoto bem duro, forte e técnico. Por conta dos estudos que fiz sobre o jogo dele, pude ter uma estratégia para vencer. É muito legal ver o sucesso do Isaque no Jiu-Jitsu e espero que a gente tenha uma oportunidade de, quem sabe, fazer uma outra luta no futuro. Uma luta sem kimono, quem sabe? Ou quem sabe estar treinando algum dia junto”, encerra o campeão.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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