Rickson Gracie x Mike Tyson, a luta que teria derrubado a audiência no planeta

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Que luta dos sonhos você até hoje lamenta não ter visto, ao vivo ou pela TV?

Outro dia, Patrick Crakes, especialista em mídia ex-Fox Sports, declarou o seguinte, no jornal “The New York Times”:

“Eu apostaria que nada na TV americana será capaz de superar a audiência da partida final da liga de futebol americano, salvo a chegada de alienígenas”, disse Crakes, em entrevista no início de 2023. “Mesmo assim, se os ETs forem espertos vão preferir aterrissar na hora do Super Bowl.”

Bem, ao menos dois artistas marciais quase extraterrenos poderiam, de fato, superar essa audiência da bola oval.

Hoje em dia, afinal, mais de 200 milhões de pessoas costumam assistir ao clímax do futebol americano, a final da liga conhecida por NFL. No caso da bola redonda, aliás, os números são ainda maiores. Durante uma Copa do Mundo de futebol, 1 bilhão de pessoas costuma ver a final do evento, em telinhas, telões, bares ou celulares.

Ao se deparar com tais cifras, e com toda a publicidade envolvida, muito entusiasta das artes marciais deve pensar: será que algum evento de lutas, um dia, poderia quebrar tais marcas?

Talvez pudesse. No passado, ali por 2006, quando ambos eram dois quarentões cheios de pujança, um combate dos sonhos foi capaz de parar o planeta – ou ao menos boa parte dele, da China aos Estados Unidos: Rickson Gracie versus Mike Tyson.

Quem dera um cartola arrojado houvesse sido capaz de realizar tal luta do século. O tira-teima entre o nocauteador mais feroz que o boxe moderno viu contra o artista marcial mais cheio de truques e ardis que o mundo já viu.

Rickson teria sido capaz de anular os punhos superpoderosos de Tyson? Em quanto tempo? O férreo Mike seria capaz de manter o Gracie à distância? De que maneira?

Desde que Tyson surgiu como um estrondoso meteoro nos ringues, nos anos 1980, os fãs de Jiu-Jitsu bombardeavam Rickson com perguntas sobre como faria para subjugá-lo numa eventual disputa. Quando ambos estavam no auge, o Gracie chegou, via emissoras e revistas americanas, a se oferecer para dividir o ringue com Tyson:

“Espero que Mike Tyson aceite meu desafio. Tenho meios de enfrentá-lo e até de fazê-lo jogar a toalha. Ele é especialista em dar socos, mas eu sei bem mais do que isso.”

Já Tyson volta e meia reverencia o invicto Gracie: “Rickson foi certamente um dos maiores e melhores durões do mundo das combates.”

Mas eram outros tempos, e ficou tudo no campo dos sonhos. Hoje, talvez apenas os românticos, como você e eu, pensam em como a luta se desenrolaria, e qual seria a repercussão. O certo é que, na linha de pensamento de Patrick Crakes, seria quase como ver dois extraterrenos baixando numa arena, e ainda saindo na mão.

Quem venceria? Com que tática? Impossível e até injusto especular, hoje. Já a estratégia de Rickson Gracie para o confronto ficaria fácil de prever. Mestre no clinche, seu jogo seria abraçar Tyson, montar e mandar beijos aos telespectadores, aos milhões ou bilhões.

No vídeo a seguir, relembre Rickson em sua previsão sobre uma luta contra Tyson: “Não passaria de cinco minutos.”

E para você, como seria o épico tira-teima entre Tyson e Rickson Gracie? Você comenta.

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