Levi Jones-Leary está pronto para o Spyder Championship: “Provavelmente pegar as costas de todo mundo”

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Levi é um dos favoritos ao título do GP do Spyder. Foto: Vitor Freitas

O craque australiano Levi Jones-Leary, 22 anos, está de volta neste sábado, dia 23 de novembro, em Seul, na Coreia do Sul. Ele vai disputar o GP até 76kg do Spyder Invitational, no qual briga pela premiação de 100 mil dólares dada ao campeão que vencer três lutas na mesma noite. O faixa-preta da Unity Jiu-Jitsu faz o primeiro duelo contra Gabriel Arges, numa chave que ainda reúne Matheus Gabriel, Johnatha Alves, Jamil Hill-Taylor, Edwin Najmi, Matheus Lutes e Inseong Jang.

Dono de um jogo forte de guarda De La Riva com trasnsições para o berimbolo, ele conta como se sente a poucos dias do torneio e como pretende enfrentar seus oponentes.

“Provavelmente pegar as costas de todo mundo, ou algo assim. Venho treinando da mesma maneira. Treino todo dia, sem folga, há quase oito anos, então estou sempre preparado”, projeta.

“Levizão”, como é chamado por amigos próximos, é atual campeão europeu e pan-americano da IBJJF com apenas um ano e cinco meses como faixa-preta. Ele, em palavras fortes, conta o que aprendeu nesse pouco tempo lutando na elite do esporte, depois de vencer nomes como Lucas Lepri, Roberto Satoshi, Augusto “Tanquinho” Mendes e Renato Canuto.

“Bem difícil isso — eu aprendi tanto! Mas se eu tivesse que escolher uma coisa, seria a vulnerabilidade e a força que ela contém. Ser capaz de ser vulnerável e ser você mesmo, independente das expectativas, de pedir ajuda quando você precisa, e de olhar suas fraquezas e erros com honestidade, não é apenas uma lição que ajudou meu Jiu-Jitsu, mas também minha vida”, conta o “Levizão”, antes de analisar as lições que aprendeu quando bateu na trave no Mundial 2019 da IBJJF e o World Pro 2019 da UAEJJF.

“Honestamente, acho que depois que ganhei o Pan, eu estava tentando atender às expectativas de outrem, tentando lutar como os outros achavam que eu devia lutar. Dito isso, ainda acho que, num dia bom, eu podia ter vencido. Ainda é meu primeiro ano de faixa-preta, então ainda estou aprendendo!”

Agora renovado, ele projeta grandes conquistas para a temporada 2020 e ainda resume, em poucas linhas, como define o Jiu-Jitsu em sua vida.

“Estou empolgado para a próxima temporada. Pra mim o Jiu-Jitsu é uma arte e forma de expressão. É uma das coisas mais satisfatórias da minha vida faz tempo”, encerra o astro.

Veja como ele venceu Augusto Tanquinho no último Spyder Invitational:

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