Gilbert Durinho retorna ao MMA em Maceió e tenta 6ª vitória seguida

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Gilbert Durinho aguenta o tranco no chão contra Vitor Belfort. Foto: Ray Alamo

Amanhã, 6 de setembro, o campeão mundial de Jiu-Jitsu peso leve (2011) Gilbert “Durinho” Burns fará sua sexta luta de MMA, contra a pedreira Paulo “Bananada” Silva, pelo Coliseu Extreme Fight, em Maceió.

O faixa-preta chegou ao Brasil esta semana, após realizar seus treinos na Blackzilians, na Flórida, ao lado de Vitor Belfort, Eddie Alvarez, Cosmo Alexandre e Gesias Cavalcante. Ele comentou com GRACIEMAG o que espera da batalha contra Bananada, e agradeceu pelos conselhos de Belfort: “Se não fosse o Vitor, eu já teria cometido muita burrada”.

GRACIEMAG: Como está sua trocação para esta luta, Durinho?

GILBERT DURINHO: Todos os dias chego à academia buscando aprender algo novo para encaixar no meu jogo. A Blackzilians tem muitos atletas experientes na trocação, como o Vitor, Tyrone Spong e o Thiago Silva. O técnico Pedro Dias está me passando muitas manhas de boxe, fora os sparrings duríssimos, como Cosmo Alexandre, Eddie Alvarez, Gesias Cavalcante. A variedade de técnicas é muito grande. O objetivo, no entanto, é ficar confiante em pé para botar meu Jiu-Jitsu agressivo em prática.

Que dificuldades você espera encontrar contra o Paulo Bananada, em Maceió?

Ele é experiente e bom de Jiu-Jitsu, e tem bastantes finalizações. É um cara tarimbado e vem de vitórias, é um oponente do jeito que eu esperava. Vai ser mais uma luta dura na minha carreira. Vou para uma guerra de cinco rounds, o objetivo é sair com o braço levantado. Ele sabe que eu quero derrubar e pegá-lo. O Paulo treinou em cima disso, mas mesmo assim vou entrar lá e aplicar minha estratégia.

Que novas lições você tem aprendido nos treinos com Vitor Belfort?

Ele tem uma visão ótima para achar detalhes que fazem diferença no meu jogo. Além da experiência e da parte técnica, ele também me aconselha. Ele já errou muito na carreira, lutou lesionado, aceitou lutas em ocasiões erradas, e me previne. Se não fosse o Vitor, eu já teria cometido muita burrada [risos]. Ele é um amigo que me ajuda bastante na vida pessoal e espiritual também.

O que você aprendeu nessa transição do Jiu-Jitsu para o MMA?

O MMA não é para qualquer um, você tem de amar o que faz. É contato de verdade, o treino é doloroso, e se você não tiver certeza do que quer não vai aguentar. É importante não fazer apenas porque está na moda ou por dinheiro, e sim por amor. No camp não treino tanto de kimono, mas quando não estou com luta marcada não quero tirar. Sou viciado.

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