A vida do campeão Léo Santos após vencer o “TUF Brasil 2”

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Léo Santos encara a fama com humor, mas só pensa em descanso após os duros meses de treinamento. Foto: Carol Correia

Léo Santos chegou de mansinho. O atleta de 33 anos não era apontado como o favorito a vencer o “TUF Brasil 2”, mas deixou muita gente impressionada ao fazer a luta mais emocionante e ativa do programa contra Santiago Ponzinibbio nas semifinais.

Neste sábado, 8 de junho, ele encarou um dos personagens mais carismáticos desta edição, William Patolino, e se viu como o azarão do combate. Sem deixar a pressão da torcida e das mãos fortes do oponente falarem mais alto, o faixa-preta de Jiu-Jitsu focou no seu objetivo e conquistou o tão sonhado contrato com o UFC ao fazer o adversário dar os três tapinhas em uma finalização por katagatame.

Hoje, Léo Santos é conhecido no Brasil todo, mas ainda não conseguiu se acostumar com a fama e com a falta de tempo. Em entrevista ao GRACIEMAG.com, o campeão falou sobre como está a vida após vencer a final do “TUF Brasil 2”.

“Para falar a verdade tomei um susto com o poder da TV. Me transformei em ídolo em pouco tempo, as pessoas me reconhecem na rua… eu quero colher os frutos disso tudo que está acontecendo, mas aos poucos. Agora eu só quero descansar porque ainda não consegui. Nesta terça-feira vou até a Nova União para agradecer os parceiros que me ajudaram a chegar até aqui”, disse o atleta.

Perguntado se foi difícil enfrentar um lutador tão querido pelo público como Patolino, Léo respondeu rindo:

“Ele é mais brincalhão e eu sou mais quietinho. Percebi que boa parte da torcida estava a favor dele no começo, mas quando o pessoal viu que a minha vontade de vencer era maior, decidiram me dar uma moral. Eu sabia que o reconhecimento viria somente pelo meu trabalho”.

Oriundo e casca-grossa do Jiu-Jitsu, o campeão não escondeu a felicidade por ter vencido com um katagatame:

“Eu me sinto diferenciado pelo meu Jiu-Jitsu. Até agora no UFC não tinha conseguido mostrar isso, então ser campeão do TUF finalizando, foi a melhor coisa que podia acontecer para mim. Já estava achando que eu tinha me transformado em um striker, mas depois dessa luta eu vi que a arte suave está na minha veia, na alma… faz parte de mim”.

Atribulado com tantos compromissos profissionais, Léo ainda não pensa no retorno aos octógonos, quer discutir sobre a categoria em que vai atuar com os seus treinadores, e só quer saber de curtir as merecidas férias.

“Eu e minha equipe vamos conversar sobre peso. É claro que em categorias mais baixas eu lutaria mais forte, mas gostei de não ter que sofrer sem comer as coisas que gosto. Baixei tranquilamente para os 77kg e a experiência foi boa. Isso vou decidir com aqueles que tem mais experiência do que eu dentro do octógono, mas estou bastante tranquilo. Ainda não tenho previsão de uma nova luta. Quando começar a descansar vou pensar em quando vou voltar a treinar”, finalizou o novo contratado do UFC.

TUF Brasil 2 Finale
Ginásio Paulo Sarasate, Fortaleza, Ceará
8 de junho de 2013

Fabrício Werdum finalizou Rodrigo Minotauro no armlock aos 2min41s do R2
Léo Santos finalizou William Patolino no katagatame aos 4min43s do R2
Thiago Silva nocauteou Rafael Feijão aos 4min29 do R1 – Prêmio de nocaute e luta da noite
Erick Silva finalizou Jason High no triângulo invertido a 1min11s do R1 – Prêmio de Finalização da noite
Daniel Sarafian finalizou Eddie Mendez no katagatame aos 2min20s no R1
Rony Jason finalizou Mike Wilkinson no triângulo a 1min24s do R1

Card preliminar

Raphael Assunção finalizou Vaughan Lee no armlock a 1min51 do R2
Felipe Arantes venceu Godofredo Pepey por nocaute técnico aos 3min32s do R1
Ildemar Marajó venceu Leandro Buscapé na decisão unânime dos jurados
Rodrigo Damm venceu Mizuto Hirota na decisão dividida dos jurados
Caio Magalhães finalizou Karlos Vemola no mata-leão aos 2min49s do R2
Antônio Braga Neto finalizou Anthony Smith na chave de joelho a 1min52s do R1

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