Uma lição do Internacional de Masters

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Osiris no Internacional de 2009. Foto: Carlos Ozório

No dia 22 de julho acontece mais uma edição do Campeonato Internacional de Masters e Seniors. A competição traz grandes guerreiros da velha guarda do Jiu-Jitsu, atletas que há alguns anos brilhavam nos dojôs na categoria adulto. Mas há aqueles competidores que fizeram a maior parte da carreira nessas categorias. Um exemplo é Osiris Maia. Praticamente todas as 132 medalhas conquistadas no Jiu-Jitsu foram a partir da categoria master. No Internacional, participou e venceu na primeira edição, em 1999, mesmo resultado alcançado na última, em 2009. 

“Incentiva o esporte. Mostramos que não existe idade para praticar, ainda mais o Jiu-Jitsu, que é bastante democrático. Não tem idade, tamanho ou peso, basta treinar. É um esporte tão inteligente, que dá para competir até ter muita idade, de tantos recursos que temos. É um incentivo para quem está começando ou nunca lutou. Não tem idade para o Jiu-Jitsu”, define Osiris, faixa-preta que representou Carlson Gracie e é mestre da Brazilian Fight. 

Há uma confraternização e existe grande respeito entre todos que estão ali. Mas todos vão para ganhar” Osiris Maia

“No internacional é bem dividido. No adulto, temos o lutador que pode ser considerado o profissional do nosso esporte, que só vive para o Jiu-Jitsu. O master e senior conta com atletas que treinam como profissionais e outros mais amadores, que estão ali pelo prazer. É um campeonato mais descontraído, há uma confraternização e existe grande respeito entre todos que estão ali”, completa o faixa-preta. 

A festa está garantida. Mas com atletas como Alexandre Paiva, Marcos Barbosinha, Alexandre Soca, Admilson Brites “Juquinha”, Wellington Megaton e muitos outros que costumam participar do evento, não há como faltar disputas acirradas. 

“Gosto tanto do Internacional, que este ano vou lutar mesmo sem estar treinado. Minha filha Juliana acabou de nascer. Mas sempre luto para ganhar e acho que todos ali vão para ganhar. Essa história de só competir não existe para nenhum atleta. A função da competição é essa”, finaliza Osiris.

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