Marcos Cunha fala sobre ida para os EUA e expansão da equipe

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No sul do Brasil, você tem uma academia e um projeto social voltados para o Jiu-Jitsu, ambos muito elogiados, trabalhos de excelência. O que podemos esperar agora com a sua ida para os Estados Unidos? Quais são as projeções que você faz para o futuro do seu time?

MARCOS CUNHA: Minha mudança para os EUA busca a expansão do meu time, construir uma base para dar suporte aos meus atletas, que almejam lutar nos grandes eventos e isso era uma dificuldade para todos nós. Hoje conseguimos construir essa base e temos mais duas filiais aqui, nos EUA. Assim eu consigo gerar oportunidades para meus atletas e meus professores. Para o próximo ano eu almejo abrir mais filiais e fortalecer o meu processo competitivo por aqui.

Em relação à sua carreira como competidor, quais foram as suas principais conquistas e o que você aprendeu com elas?

Já competi muito nesses 32 anos de Jiu-Jitsu, a competição está no meu sangue, aprendi ao longo desses anos que a maior competição é interna e que esse é o nosso maior adversário. Já ganhei Brasileiros, diversos Opens, fui pódio no Europeu e ainda tenho o sonho de ganhar o Mundial Master. Hoje meu foco maior não é competir, e sim formar meus alunos e ajudá-los a alcançar grandes resultados. Como sempre treinamos juntos, uma hora ou outra eu me inscrevo num grande evento para matar a saudade (risos).

Qual é o segredo para transformar um atleta mediano num grande campeão?

Já formei muitos atletas e hoje estou com uma nova safra que são os atletas Bruno Sena, Patrick Possamai, Duda Tozoni, Mila Reis, Carol Fernandes, Jonatas Mogli, entre outros… O segredo para construir esses bons resultados é buscar entender o que o atleta realmente quer, ter visão se ele tem ou não condições e explorar o que ele tem de melhor, criar um relacionamento para que um atleta tenha confiança nos outros atletas do time. E assim conseguir extrair deles coisas que até eles não acreditam que podem fazer. E por último é ser apaixonado pelo que faz, e eu sou apaixonado pelo processo competitivo e pelo meu trabalho.

Você está sempre treinando com ótima performance contra a garotada da sua equipe. Quais são os macetes para os atletas da divisão Master fazerem bonito contra os atletas adultos?

Entender que a velhice está em nossa cabeça e cair dentro sem preguiça, cheio de vontade e disposição. Isso me motiva e mantém a molecada motivada também.

Qual é a frase motivacional que você gosta de repetir para você mesmo quando está passando por uma situação difícil na carreira?

Nenhum obstáculo veio para me parar e sim me deixar mais forte para os novos desafios. Nada é por acaso, não desista nunca!

Qual é a filosofia por trás da sua escola?

Qualidade no ensino, pois nos preocupamos realmente em saber se o aluno está aprendendo, para que ele obtenha a mudança de vida positiva e aprenda todos os benefícios que o esporte pode dar para ele, dentro e fora do tatame.

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