Estreante no Pan, Durinho transmite a grande lição: “Jiu-Jitsu ensina a não desistir”

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Gilbert Durinho ainda não deslanchou na temporada 2011. Acabou derrotado na seletiva para o Word Pro, no Rio, e não lutou no Europeu depois de ter perdido um dos voos rumo a Lisboa.

“Não cheguei a tempo”, lamenta o faixa-preta da Atos, atual campeão mundial sem kimono.

Foto: Carlos Ozório.

No entanto, o lutador usa uma das maiores lições que aprendeu com a arte suave e não desiste. Em foco, a seletiva para o World Pro, em San Diego, e o Pan de Jiu-Jitsu. Confira o bate-papo da fera com o GRACIEMAG.com:

É verdade que este vai ser seu primeiro Pan?

O Pan é como se fosse uma previa do Mundial. É um título importante e vai ser a primeira vez que compito neste evento. Quero entrar e fazer o meu Jiu-Jitsu aberto, com quedas, partindo para cima. Quero atacar mais. Na seletiva do World Pro no Rio acabei ficando meio travado na luta contra o Langhi, quero atacar mais. Antes disso, luto na seletiva de San Diego para Abu Dhabi.

No peso pena a Atos fechou com quatro atletas no Europeu e promete complicar nos demais eventos. É verdade que a equipe prepara outro esquadrão no peso leve?

Vamos eu e o Rodrigo Caporal quebrando tudo, além do Davi Ramos. Vamos juntos na seletiva de San Diego, Pan, World Pro, Brasileiro, seletiva do ADCC. Estamos treinando bastante. Ainda vem o Jonatas Tagarela também. Estamos com quatro no pena e no leve. Agora não é um contra todos, vamos com quatro!

O que achou da seletiva que fez no Rio?

Perdi para o Michael Langui, que é um cara que, já disse antes, não posso cometer nenhum erro. Errei no início da luta. Tinha uma estratégia de jogar sempre na frente, mas acabei levando dois pontos logo no início, mais duas vantagens, e ainda fiquei por cima no seguimento, que é uma situação que complica muito contra ele. É difícil estar perdendo e ter que atacar a guarda dele.

Vocês travam combates duríssimos, com muita rivalidade. O que aprendeu em mais essa luta para tentar levar a melhor na próxima?

É horrível perder, mas acho que dá para tirar um aprendizado. Cada situação que acontece, principalmente contra o Michael, me faz aprender muito. O Jiu-Jitsu me dá forças para isso. Treino bastante e, mesmo depois que erro, apesar de ficar chateado, no dia seguinte vou e treino. O Jiu-Jitsu nos ensina a não desistir. Tenho uma rivalidade com o Langhi, lutamos desde a faixa-roxa, além da rivalidade normal que existe entre a Atos e a Alliance. Mas acho que isso só fortalece e aprendo quando ganho e quando perco.

Faça como Durinho e participe do Pan de Jiu-Jitsu. Saiba mais aqui.

E para se inscrever na seletiva do World Pro em San Diego, clique aqui.

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