De Las Vegas, um raio-x do desafiante Vitor Belfort

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Muita descontração no início da viagem rumo a Las Vegas ao lado de Anderson Silva e companhia (reveja aqui). Durante as nove horas de espera após perdermos a conexão do voo em Charlotte, na Carolina do Norte, Silva seguiu abordado por diversos fãs, mas chegou a hora de, finalmente, partir rumo ao destino final.

Anderson e equipe fazem bagunça com Rafael Feijão em Charlotte. Fotos: Carlos Ozório.

Em Vegas, aproximadamente quatro horas depois, mais fãs aguardavam o campeão no aeroporto. O Aranha tentou atendê-los, mas o clima já era outro. Na cidade do entretenimento, não há espaço para brincadeiras. Sério, o lutador encontrou com o empresário Ed Soares, com o filho, e partiu para o Mandalay Bay, hotel em que fica hospedado e onde acontece o UFC 126, neste sábado.

Anderson, é a impressão que ficou, não sente pressão ou, pelo menos, não a transparece. Mas, como citado no artigo anterior, não subestima Vitor Belfort, o desafiante. Ao seu lado, além do corner e fiel amigo Rafael Feijão, campeão do Strikeforce, dois trunfos: os treinadores Ramon Lemos (Jiu-Jitsu) e Luiz Dórea (boxe). Antes de desaparecerem no meio das centenas de turistas que chegam a Vegas, os treinadores conversaram com o GRACIEMAG.com e dissecaram o desafiante Vitor. O resultado da luta, óbvio, segue em aberto. Mas as surpresas, esperam eles, estão minimizadas.

“No chão, Vitor também é muito explosivo e rápido. Mas, sinceramente, acredito que ele tenha o mesmo nível ou seja inferior ao Anderson no Jiu-Jitsu. Nunca treinei com ele, mas digo pelo que já vi nas suas lutas. Vejo Anderson executar mais movimentos no chão, enquanto o Vitor trabalha muito bem no ground and pound. Não acho que ele vá se arriscar mais que isso”, comentou Ramon, líder da Atos Jiu-Jitsu.

“Tem que perceber que no MMA não existe aquele jogo de pontos, e o Anderson joga 100% para finalizar ou nocautear quando está no chão”, completa o treinador.

Já Dórea analisa o oponente do Aranha na habilidade que, para muitos, é a mais perigosa de Belfort.

“Vitor é um ótimo lutador, já trabalhei com ele. Ele trabalha muito bem e é perigoso com os golpes retos, em linha. Também tem um upper muito bom. Outra qualidade é o jogo de pernas, a capacidade no vai-e- vem. Mas Anderson tem uma habilidade acima da média e absorve tudo muito facilmente. Vai ser uma grande luta, estou certo disso, mas completamos todas as etapas de trabalho e estamos muito confiantes”, encerrou Dórea.

Aguarde mais novidades do UFC 126 no GRACIEMAG.com.

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