Minotauro: “Anderson, Maldonado, Feijão… Estamos todos unidos pelo Cigano”

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Cigano com Minotauro em foto de Josh Hedges.

Em São Paulo, no Brasil, Rodrigo Minotauro se recupera da cirurgia no joelho, uma das lesões que o afastaram do combate contra Frank Mir no UFC 119. A outra é uma lesão no quadril, caso parecido com o do tenista Gustavo Kuerten, embora menos grave. Para esta, Minota tem que realizar mais uma cirurgia, nos EUA, e a previsão é de voltar aos treinos em cinco meses.

Entretanto, apesar do período no estaleiro, o faixa-preta não deixa de acompanhar o que rola no mundo do MMA. Sobre o UFC, especificamente, não se surpreendeu pela maneira contundente com que Cain Velasquez nocauteou Brock Lesnar pelo cinturão de pesados.

“Ficaria surpreso se a luta fosse para o segundo round. A luta anterior do Lesnar, contra o Shane Carwin, foi muito dura. Ele se machucou e foi sofrido. Depois disso, para voltar a treinar duro demora e ele teve pouco tempo para se recuperar e estar preparado para um cara duro como o Cain”, comenta Minota ao GRACIEMAG.com.

Rodrigo explica o que, na sua opinião, foi o ponto de desequilíbrio.

“O melhor do Brock é o wrestling, e o Cain é melhor que ele nisso. O Brock não chuta e a mão do Cain é melhor também, assim como o ground and pound. Mas o que pegou é que o Cain é melhor na arma mais forte do Lesnar, o jogo não casa.”

Minota nas sessões de fisioterapia. Foto:divulgação.

O adversário de Cain na primeira defesa de cinturão é Junior Cigano, parceiro de treinos e pupilo de Minotauro.

“O Cigano vai estar preparado, cara, mas tem que botar um gás muito forte. É manter a distância, que ele vai nocautear esse cara. Vamos trazer esse cinturão para o Brasil”, aposta.

“Vamos fazer um camp forte. Vou ajudar no que puder e contaremos com o Maldonado, Anderson, Feijão… Estaremos todos com um objetivo: Junior Cigano! Esse cara vai ser campeão!”, completa.

Minota veste o kimono na nova academia. Foto: divulgação.

Fora isso, Rodrigo comemora a inauguração da sua nova academia, em San Diego.

“O time sempre precisou de uma base nos EUA. Temos a Black House, mas só há o treino quando todos nos reunimos lá, não era uma coisa diária. Contaremos com vários treinadores, temos um espaço equivalente a quatro áreas de tatame, rodeadas com grades, e já temos mais de cem alunos em apenas um mês. É lá onde o Cigano vai fazer o camp dele. Estamos muito empolgados, porque receberemos não apenas os atletas do meu time, mas o pessoal da Black House. O José Aldo, quando quiser, vai treinar lá”, encerra.

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