5 sinais de que você está evoluindo no Jiu-Jitsu, por Elan Santiago

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Elan Santiago (kimono branco), ao lado de seu pupilo de ouro Lucas Lepri. Foto de Gustavo Aragão

Elan Santiago (kimono branco), ao lado de seu pupilo de ouro Lucas Lepri. Foto: GRACIEMAG

Professor formado pela Alliance do Rio de Janeiro e hoje em Doha, no Qatar, a fera Elan Santiago nos enviou gentilmente cinco pistas de que o aluno está melhorando nos treinos. Muitas vezes, o praticante iniciante se vê em dúvida sobre seu progresso, e até toma decisões drásticas – como sair da academia ou mesmo largar o kimono. Antes de desanimar, confira as dicas de Elan, aqui no seu GRACIEMAG.com. Oss!

1. O fator físico

Você percebe que seu corpo está começando a não ficar mais tão dolorido depois dos treinos. No começo, é normal sentir dores musculares, afinal tudo é novo. E esse desconforto muscular independe da idade em que começamos. Menos dolorido é igual a mais progresso.

2. O pensamento sequencial

Você começa a entender as conexões, e percebe que uma técnica está ligada a outras numa sequência progressiva. É um dos grandes indícios de que você está aprendendo, quando você passa a deixar de olhar somente para uma única técnica isolada, e percebe o Jiu-Jitsu como uma grande teia com técnicas conectadas.

3. O amigo como termômetro

Você percebe que aqueles colegas que antes finalizavam você muitas vezes, passam a ter mais dificuldades. É a fase em que você começa a pontuar contra eles, levar mais perigo, ou até mesmo a finalizar aquele colega mais experiente que antes só escovava você no treininho.

4. Reparando erros

Você passa a entender os erros dos seus colegas, e onde e como você pode aproveitar os pontos fracos de cada um. Nessa fase você também aprende a perceber os pontos fortes de cada colega, e com isso passa a evitar cair naquela arapuca todo treino. O praticante que não cai nos mesmos erros está progredindo.

5. A questão da confiança

Você começa a se sentir confiante o suficiente para treinar com qualquer graduado. Já não bate aquele frio na espinha nem o medo de tomar um amasso – seja a cor da faixa ou o tamanho do parceiro de treino. É quando você já consegue se colocar numa condição de não ter mais medo de ninguém, e vai além: muitas vezes você se torna até o problema de um colega mais graduado, pois passa a desenvolver uma defesa do jogo forte dele. Mesmo menos experiente ou menos graduado, você começa a ganhar o respeito dos mais velhos, e os elogios começam a se tornar mais comuns. “Tá ficando duro para caramba hein, bichão!”, e coisas do tipo. É a fase sempre desejada e também perigosa em que os demais alunos começam a sugerir ao professor, naquele estilo brincalhão: “Mestrão, fulano está duro! Já dá para jogar aquela faixa no peito dele!”. Mas, quando essa indagação era sugerida ao saudoso grande mestre Carlson, a resposta vinha na bucha: “Tu agora és advogado de faixa dele?! Poderoso, hein bicho!”.

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