As lições de Cuba no boxe, Jiu-Jitsu e outros esportes

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Boxe em Pequim-2008: fracasso na China provocou mudanças instrutivas em Cuba. Foto: Nick Laham/Getty Images/Divulgação COI

Boxe em Pequim-2008: fracasso na China provocou instrutivas mudanças em Cuba. Foto: Nick Laham/Getty Images/Divulgação COI.

O que importa se o jab é de esquerda ou de direita, quando ele acerta com precisão? Para o GRACIEMAG, o Jiu-Jitsu e tudo o que o cerca também devem ser assim. A finalização pode vir da direita ou da esquerda – contanto que seja verdadeira, eficiente, honesta.

Honestidade foi o que encontramos hoje, ao abrir o caderno de esportes do jornal “O Globo”, num artigo sobre boxe, esporte e crianças em Havana.

Depois de conhecermos Lázaro Pérez, primeiro campeão da cidade na categoria de 9 a 10 anos, até 34kg, separamos os melhores momentos da reportagem e servimos de bandeja ao leitor bem sentado na poltrona. Sem política, e pelo lado que o cliente preferir.

Investimento na juventude

Apesar de ser novidade em Cuba, a categoria de boxe até 10 anos é oficializada em muitos países, como os EUA. “Nessa idade, nós ensinamos os movimentos e socos básicos e como se defender. A ideia é que os jovens cheguem nas categorias mais avançadas com uma base técnica mais apurada”, ensina Jo De Vrieze na reportagem, um técnico belga que treina crianças num bairro de Havana.

Segurança e zelo máximo para as crianças

“As regras são rígidas para que os torneios sejam seguros para os pré-adolescentes. Um médico examina os pugilistas antes de cada luta e o árbitro acompanha a ação de perto”, diz o artigo, feito em cima de informações da Associated Press (AP). “As lutas são limitadas a três rounds de apenas 50 segundos. O uso da proteção na cabeça é obrigatório”.

Luta & disciplina

Após resultados vexaminosos nas Olimpíadas de Pequim-2008 (nenhuma medalha de ouro), no Mundial de boxe da Itália 2009 e no Campeonato Pan-Americano, as autoridades esportivas de Cuba se disseram humilhadas. E atacaram o problema com reformas, não com desculpas. “A primeira providência foi trazer um novo técnico, Rolando Acebal, com ênfase na disciplina”, lembra a reportagem. “A mudança foi decisiva”, disse Félix Savón, 44 anos, mito do boxe cubano, tricampeão olímpico e hoje dirigente (Confira Savón em ação abaixo). “Com Acebal, reapareceram algumas coisas que estavam perdidas”.

Os resultados para o país já estão aparecendo, como dois ouros no Mundial de Baku e, no Pan de Guadalajara, oito títulos em nove categorias. Mas o grande teste será em Londres-2012.

Professores tarimbados cuidando da base, investimento nos jovens e disciplina. Para o leitor, esta é a fórmula certa para o estudo das artes marciais, e para medalhas de ouro no futuro? Comente abaixo.

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