Léo Santos e Viscardi passam para as semifinais do “TUF Brasil 2”

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Léo Santos após vitória no "TUF Brasil 2". Foto: UFC/Divulgação

Léo Santos após vitória no “TUF Brasil 2”. Foto: UFC/Divulgação

O décimo episódio do “TUF Brasil 2” revelou mais dois classificados às semifinais do reality. Pelo Time Nogueira, Léo Santos superou Thiago Marreta, vencendo na decisão unânime. Em outro confronto, foi a vez do Time Werdum comemorar a vitória de Viscardi Andrade sobre David Vieira, também na decisão unânime. Com esses resultados, Viscardi será o único representante da equipe amarela nas semifinais. William Patolino, do Time Nogueira, foi o primeiro a se classificar. A última vaga será disputada na próxima semana, entre Cleiton Foguete e Santiago Ponzinibbio, ambos do time verde.

O episódio ainda teve a visita do campeão José Aldo, que se emocionou ao encontrar o amigo Leonardo Santos. O dono do cinturão dos pesos-pena lembrou do apoio que recebeu do companheiro de treino no início da carreira.

“Eu morava na academia e ele sempre passava lá e deixava um dinheiro para eu tomar café. Então, já vem de longa data. Ele sempre me ajudou, acreditou no meu potencial e me deu força”, contou Aldo, que foi um dos córneres de Léo.

Léo Santos x Thiago Marreta

Apontado por Minotauro como o melhor lutador de chão do time, Léo Santos começou mostrando agressividade na trocação em pé. Mas, assim que teve oportunidade, derrubou Marreta, caindo por cima. Em seguida, ele passou a aplicar muitas joelhadas no corpo do rival, abrindo caminho para a montada. No ground and pound, conseguiu abrir um corte na testa do adversário após desferir socos e cotoveladas.

No segundo round, Léo Santos teve mais trabalho para derrubar Marreta. O lutador do time amarelo manteve a luta em pé por mais tempo, frustrando a primeira tentativa do adversário de levá-lo para o chão. Fiel à sua estratégia, Léo se saiu bem no jogo em pé, mas insistiu até derrubar o oponente. A partir daí, o lutador do time verde dominou, aplicando golpes e sem dar espaço para uma reação de Marreta. No fim, Léo Santos foi declarado vencedor por decisão unânime.

David Vieira x Viscardi Andrade

Antes mesmo da luta, Viscardi já esbanjava confiança. “Desde quando entrei, já me senti o mais bem preparado. Havia outros fortes, como o Besouro e o Pedro Iriê. Acabou que um a um foram deixando o programa. Então, cada vez está mais claro para mim que eu vou ser o campeão”

Já na pesagem, um susto. Depois de baterem o peso, Viscardi Andrade colocou a mão no queixo de David Vieira, que partiu para cima do adversário. Os treinadores observavam perplexos, sem reagir. Em seguida, os dois lutadores caíram na risada, revelando que tudo não passava de uma encenação.

Na hora da luta, a estratégia de Viscardi foi conectar seus golpes e sair rapidamente, evitando ser levado para o chão. Já no início, David tentou derrubar o paulista após um soco dele. Viscardi, no entanto, soube escapar.

Em outro momento, David tentou aplicar uma chave de braço enquanto era golpeado, mas Viscardi fugiu novamente. Na tentativa de se defender, David chegou a pedalar na direção do adversário, que estava em três apoios. David foi repreendido pelo árbitro Mário Yamasaki, uma vez que a manobra é ilegal.

No segundo round, David tentou fugir dos socos de Viscardi, partindo para as pernas do rival. Mas Viscardi estava superior e obteve um knockdown após encaixar um direto de direita. Apesar de não ter conseguido o nocaute, o lutador paulista garantiu a vitória por decisão unânime e se tronou o único representante do Time Werdum nas semifinais.

Patolino, o beijoqueiro

Já classificado para as semifinais, William Patolino continua provocando os companheiros com seu jeito brincalhão. A mania agora é distribuir beijos no rosto dos atletas, que tentam fugir a todo custo do carinho do colega.

“Todo mundo, ganhando ou perdendo, eu beijava. E sempre tem um nervosinho: ´Não quero. Não vai me beijar´”, conta Patolino, que deu um beijo até no visitante José Aldo.

Ninja é expulso no Time Werdum

Mas nem sempre as brincadeiras na casa acabam bem. O Time Nogueira aprontou para cima dos rivais, brincando com a foto do técnico Fabricio Werdum no vestiário. Eles desenham um bigode, uma barbicha e pintaram os olhos do treinador de vermelho. Werdum levou na esportiva, mas sentenciou: “Vai ter volta”.

A vingança do treinador do time amarelo foi lançar bombinhas no vestiário da outra equipe. A atitude, no entanto, foi duramente criticada por um de seus atletas, Ninja.

“Eu gosto muito do Werdum. Mas a realidade é a seguinte: não é todo mundo que nasceu para ser líder”, disparou Ninja.

Após ouvir rumores de que Ninja gostaria de mudar de time, Werdum chegou a oferecê-lo a Minotauro. Desconfiado, o técnico do time verde preferiu ficar de fora da confusão: “Eles não dariam um cara assim”.

Um protesto de Ninja selou sua saída do Time Werdum. Ele irritou o técnico ao aparecer com uma camisa com a inscrição: “Time Ninja”.

“Ele só pode ter algum problema psicológico. Não é normal protestar como ele protestou, botando na camisa ‘Time Ninja’. Aqui só existem Time Nogueira e Time Werdum”, justificou Werdum.

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