Polícia no sul do Brasil quer ver 100% de sua tropa praticando Jiu-Jitsu a médio prazo

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Jiu-Jitsu: o principal reforço da tropa da Brigada Militar no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação

O faixa-marrom Henrique e o Jiu-Jitsu: o principal reforço da tropa da Brigada Militar no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação

Quando jovem, nos anos 1920, grande mestre Carlos Gracie não teve dúvidas por onde começar a disseminar o Jiu-Jitsu no Brasil: nas academias de polícia. Foi o que o perseverante aluno de Conde Koma procurou fazer, em incursões a grandes cidades como São Paulo e Belo Horizonte, entre outras.

Hoje, com a técnica de solo popularizada no mundo todo, em especial entre soldados dos Rangers, do Bope e outras tropas de elite, no Brasil o processo continua caminhando.

Uma das corporações policiais mais tradicionais do país, com 175 anos de lutas, a Brigada Militar tornou-se mais uma instituição a apoiar a prática do Jiu-Jitsu popularizado pelos Gracie.

Na cidade gaúcha de Bagé, a Brigada, cujas funções hoje envolvem serviços de policiamento ostensivo, rodoviário, ambiental, aéreo, bombeiros, atendimento ao turista e patrulha em áreas de fronteiras, lançou seu primeiro torneio interno de Jiu-Jitsu, a ser realizado neste domingo, 15 de dezembro. Sua meta, no entanto, é maior que oferecer medalhas.

Seu objetivo, a médio prazo, é que 100% da tropa se torne praticante do nosso Jiu-Jitsu. A meta é que, com o treinamento rotineiro, aumente a saúde e a eficiência dos oficiais para a atividade policial.

Em Bagé, os policiais militares treinam há cerca de oito meses, três vezes por semana, com o instrutor Henrique Curvelo, natural do Rio de Janeiro.

Como entende o capitão Augusto Ferreira Porto, trata-se da arte marcial perfeita para a atividade policial: “Afinal, ela mira a dominação sem golpes traumáticos, já que o Jiu-Jitsu é caracterizado pela luta de solo com a utilização de técnicas de alavanca, torções e pressões capazes de dominar e imobilizar qualquer oponente”, reforça o capitão.

As informações são do jornal local “Minuano”.

E na sua região, leitor de GRACIEMAG? A polícia já faz uso frequente do Jiu-Jitsu para o bem? Se você conhece uma boa história da arte suave na polícia, divida com a gente.

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