Lutadores lançam livro associando o esporte ao sucesso familiar e profissional

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Dois profissionais de sucesso – os campeões de judô Rodrigo Motta, executivo e Wagner Castropil, médico – se uniram para mostrar como a prática de esporte pode ajudar num melhor desempenho profissional, seja qual for a carreira do esportista, e na melhoria da vida. A teoria elaborada por Motta e Castropil, ilustrada com inúmeros exemplos, está no livro “Esportismo – Valores do esporte para o alto desempenho pessoal e profissional”, que a Editora Gente lança em janeiro.

A ideia da publicação surgiu da constatação de que existe um forte elo entre os aprendizados que o esporte proporciona e o sucesso profissional e pessoal de cada um. “Nossa intenção é mostrar que as qualidades advindas do esporte não ajudam apenas na vida executiva. Podem ser aplicadas nas diferentes profissões e situações de vida, como juntar dinheiro para fazer uma viagem, melhorar a relação com os filhos em casa ou lutar contra uma doença”, escrevem os autores. Eles são os próprios exemplos da relação entre a prática de esportes e o sucesso na vida.

Depois de intensa pesquisa, Motta e Castropil concluíram que os valores essenciais do esporte podem ser definidos como “atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe”. Assim, dividiram o livro em cinco capítulos. Cada um com explicações sobre um dos valores e enriquecido com relatos pessoais, pequenas e saborosas histórias de aplicação da experiência esportiva no dia a dia por personalidades das mais diversas áreas, incluindo, grandes atletas, como o jogador Kaká, o técnico de vôlei Bernardinho e o ex-judoca Aurélio Miguel, primeiro brasileiro a tornar-se campeão olímpico na modalidade, em 1988, nos Jogos de Seul, na Coreia do Sul.

A história da persistência de Motta na superação de um grave acidente, aos 29 anos, quando praticava judô, serve de incentivo para que o leitor avance na leitura. Com tratamentos para recuperação e depois de várias cirurgias, Rodrigo reencontrou com Wagner, antigo colega de treinos no tatame. “Por ter a atitude de não aceitar aquela situação, Rodrigo teve também disciplina para chegar ao seu objetivo, que foi voltar a andar, fazer atividade física, treinar judô, Jiu-Jitsu e competir”, conta Castropil.

Kaká também é citado como pessoa de atitude por ter agido de maneira ativa, se impondo metas, quando se recuperava de um acidente em um tobogã, aos 18 anos, que por pouco não deixou o campeão mundial tetraplégico.

No fim deste guia prático, que trata o esporte como verdadeiro agente de mudança, essencial na vida, há um complemento com uma série de perguntas e questões para ajudar o leitor a fazer uma reflexão, tomando como referência pessoas que estão à sua volta. A ideia é que o leitor possa perceber exemplos de funcionamento do modelo sobre o qual acabou de ler e transferi-los para sua vida. “Ao final da leitura, esperamos, de alguma maneira, ter sido úteis na percepção de como o esporte enriquece a vida de modo geral”, afirmam os autores.

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