Katchal e Capoeira mantêm cinturões no Jungle Fight 75, em Belém

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Capoeira e seu mata-leão vencedor no Jungle 75. Foto: Divulgação

Capoeira e seu mata-leão vencedor no Jungle 75. Foto: Divulgação

A edição de número 75 do Jungle Fight, realizada na noite da última quinta-feira, dia 18, em Belém, Pará, consagrou os campeões Nildo Katchal e Elizeu Capoeira. Com atuações irretocáveis, os lutadores superaram Wylk Leandro e Eduardo Camelo, respectivamente, e mantiveram os cinturões dos pesos-moscas e dos meio-médios.

No duelo mais aguardado da noite, o paraense Nildo Katchal deu um show para os conterrâneos e provou ser um dos melhores pesos-moscas em atividade no cenário nacional. O arsenal de chutes baixos e joelhadas voadoras atordoaram o baiano Wylk Leandro e abriram caminho para uma das vitórias mais espetaculares da história do Jungle Fight. O golpe final veio aos 4m36s do primeiro round, noa canelada certeira na cabeça de Wylk, que caiu desacordado.

“É difícil explicar essa sensação de lutar em casa, para um ginásio lotado desses, com todos torcendo por mim. A responsabilidade era muito grande, tinha prometido um show para eles e graças a Deus consegui, estou muito feliz. Agora é descansar e voltar para a batalha, porque o UFC está batendo na porta”, declarou o campeão Katchal, após a conquista.

Já no co-evento principal, Elizeu Capoeira encontrou mais dificuldades diante o maranhense Eduardo Camelo. Após um início de luta muito equilibrado, o paranaense por pouco não foi finalizado no mata-leão no final do primeiro round. No entanto, a frieza e habilidade de Elizeu prevaleceram no assalto seguinte. Após um direto potente, que levou Camelo ao chão, o campeão trabalhou no ground and pound, foi para as costas do adversário e finalizou a luta devolvendo no mata-leão, aos 2m23s do segundo round.

“Meu oponente vinha invicto e sabia que seria uma luta dificil por conta do bom chão dele. Mas no fim deu tudo certo, consegui finalizar e mostrar que o Elizeu é um cara completo, não só bom na trocação. E isso é graças aos meus treinos na CM System, que são muito fortes”, vibrou o campeão dos meio-médios, que vinha de uma sequência de três vitórias por nocaute.

Início relâmpago

O início do Jungle Fight 75 foi arrasador, e, em menos de um minuto, dois combates já haviam sido encerrados. No primeiro deles, Mychel Pedro levou Werique Guerreirinho à lona em apenas seis segundos, após acertar um cruzado certeiro no queixo do rival. Já na luta seguinte, Rafael Alves finalizou Samuel Paiva, no mata-leão, aos 33 segundos.

Ex-campeão decepciona

Em seu primeiro duelo após perder o cinturão para Nildo Katchal, Rayner Silva decepcionou e acabou sendo nocauteado por Deiveson Daico. O manauara até começou bem na luta e teve a chance de finalizar na guilhotina. No entanto, Daico resistiu e acabou com o combate após uma série impiedosa de socos.

Paraenses fazem a festa

André Lobato e Lucas Marajó não decepcionaram os fãs paraenses e deixaram o ginásio UEPA ovacionados pela plateia. O primeiro, conseguiu um grande nocaute sobre Tyago Buda, após dominar completamente o combate. Já o Marajó encontrou mais dificuldades diante o chileno Gáston Manzur, mas foi declarado vencedor após o rival ser obrigado a deixar o combate devido uma fratura no nariz. Quem não teve a mesma sorte foi o Rodrigo Bruno. Apesar do apoio dos torcedores, o atleta da casa acabou superado por Jamil Silveira, na decisão unânime.

Jungle 75
Belém, Pará
18 de dezembro de 2014

Nildo Katchal nocauteou Wylk Leandro, aos 4m36s do R1.
Elizeu Capoeira finalizou Eduardo Camelo, no mata-leão, aos 2m23s do R2
Lucas Marajó venceu Gaston Manzur, após Interrupção Médica, aos 4m38s do 3R
Jamil Silveira venceu Rodrigo Bruno, na decisão unânime dos jurados
André Lobato venceu Tyago Buda, por nocaute técnico, aos 2m53s do R1
Deiveson Daico venceu Rayner Silva, por nocaute técnico, aos 3min20s do R2
Rafael Alves finalizou Samuel Paiva, no mata-leão, aos 33s do R1
Mychel Pedro venceu Werique Guerreirinho, por nocaute técnico, aos 6s do R1

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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