GMI Virginia Macedo, o estudo e a evolução do esporte nos Emirados Árabes

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A professora e faixa-preta Virginia Macedo, representante da equipe Gracie Niterói, tem escrito uma longa e bonita história no Jiu-Jitsu.

A professora, que vive nos Emirados Árabes com a missão de disseminar a cultura da arte suave, está de férias no Brasil e aproveitou a oportunidade para adicionar mais uma medalha de ouro à coleção. Virginia foi campeã no peso leve master 2, no International Master South America, disputado a 30 e 31 de julho no Rio de Janeiro.

Em bate-papo com o GRACIEMAG.com, Virginia comentou o crescimento do Jiu-Jitsu nos Emirados Árabes e relatou os maiores desafios de liderar uma equipe no exterior.

GRACIEMAG: Há quanto tempo você vive nos Emirados Árabes?

VIRGINIA: Eu vivo nos Emirados Árabes há oito anos. Minha ida para os Emirados foi já com a intenção de contribuir para a propagação da cultura do Jiu-Jitsu no mundo árabe. Como atleta, me sagrei campeã do World Pro e do Grand Slam, de Abu Dhabi. Como coach, tive algumas oportunidades de ministrar aulas em projetos militares, bombeiros e clubes locais, além de ter sido uma das responsáveis pela equipe de competição feminina dos Emirados Árabes.

Quais são os maiores desafios de ensinar no exterior?

O choque cultural foi, sem dúvida, o maior desafio. Existe uma grande diferença de hábitos e costumes que são impactantes. Mas as duas nações possuem paixão grande pelo esporte. O Jiu-Jitsu tem o poder de se tornar uma língua universal. Falando de diferenças, existe algo que é evidente: o investimento que os Emirados Árabes fazem para o crescimento e disseminação do esporte, enquanto no Brasil nós não o temos na mesma proporção.

Como você analisa o crescimento do Jiu-Jitsu nos Emirados Árabes nos últimos anos?

Surreal! O crescimento é digno de ser exemplo para todas as pessoas que acreditam no esporte como transformador e instrumentos para educação e desenvolvimento humano.

Nos tempos de competidora, qual era sua maior motivação para se manter no alto nível?

Uma das minhas maiores motivações era me sentir bem fazendo o que sempre amei, que era competir. Ter a sensação de saber que entrei no tatame e dei o meu melhor. Pude aprender um pouco em cada experiência. Minha motivação sempre foi de me superar, de alcançar o que sempre sonhei: ser referência de superação para mim mesma e para outras atletas, com o objetivo de contribuir para o crescimento do esporte e também para inspirar a transformação de vidas de forma positiva.

Quais são seus próximos objetivos no Jiu-Jitsu?

Meus principais objetivos são estudar. Quero com isso me tornar ainda mais capacitada para poder ajudar atletas a crescer no esporte de forma inteligente e correta. Pretendo continuar treinando para conquistar os títulos que ainda não tenho, como o Mundial Masters e o Pan da IBJJF.

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