Durinho exalta ex-rival no Jiu-Jitsu: “Kron tem tudo para ser campeão do UFC”

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Durinho emocionado após bater Kron Gracie. Foto: Ivan Trindade/GRACIEMAG

Conteúdo publicado originalmente nas páginas da GRACIEMAG número #265. Para ter acesso a outros artigos especiais sobre o melhor do Jiu-Jitsu e do MMA, assine a nossa edição digital e leia antes! Clique aqui e confira!

No ano de 2011, o faixa-preta Kron Gracie estava em seu ápice no peso leve. Entrou no Mundial de Jiu-Jitsu daquele ano exalando ferocidade e técnica agressiva, e com um olhar matador entrou e finalizou o astro Leandro Lo nas costas, feito raríssimo – antes e depois daquele Mundial.

No caminho do ouro mais desejado da carreira, porém, havia um Durinho. Gilbert Burns fez uma luta sem falhas e venceu Kron, ao passar a guarda. Hoje, com ambos os faixas-pretas no UFC, a rivalidade minguou, mesmo porque Durinho é peso leve, e Kron se encaixou bem no peso-pena.

“Acho que o Kron tem tudo para ser o campeão da categoria”, exalta Durinho. “O fato de ele ter crescido perto da fonte, dentro da família Gracie, traz uma tarimba e tanto, que compensa a pouca experiência no UFC. Basta lembrar que ele ficava no córner do Rickson desde novinho, no Japão. Ele é um cara que cresce sob pressão, entra sempre para finalizar.”

Burns acha que o fato de treinar com os irmãos Nick e Nate Diaz o fará evoluir muito rápido na trocação e nos socos, o que seria seu ponto menos forte. Mas faz o alerta: “O principal é, com as vitórias, conseguir manter a cabeça no lugar e não deixar a fama e os elogios desviarem o atleta do seu caminho. A fama traz coisas boas e ruins na mesma medida, muita gente começa a se aproximar e nem sempre com conselhos benéficos.”

Para Durinho, o início da carreira do UFC é bem decisivo, e a escolha dos oponentes pelo manager pode levantar ou derrubar uma carreira. “Os oponentes vão ficando mais duros a cada luta, mas Kron tem tudo para ir evoluindo junto com as dificuldades”, observa o peso leve, hoje com dez lutas no UFC (no total, 14v, 3d). “Para isso basta seguir treinando com inteligência em todas as áreas e escutar a experiência do pai, dos tios e primos. Não vejo a hora dele nocautear o primeiro adversário, e aí os próximos não vão ter para onde correr, no chão ou em pé”, conclui.

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