Faça do revés uma arma, como a fera que começou num tatame de isopor

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O peso-mosca Michael William mostra sua variação do triângulo de mão, em Fortaleza. Foto: Junior Samurai/GRACIEMAG.com

Se uma das qualidades do Jiu-Jitsu é nunca desistir, ela encaixa perfeitamente na vida do faixa-preta de Jiu-Jitsu Michael William.

Lutador de MMA, William começou na arte suave graças a um projeto social no morro Santa Terezinha, na periferia de Recife, em Pernambuco. Pelas mãos dos professores Marcos Vinicius e Daigo Rodrigues, ele aprendeu os primeiros golpes em cima de um tatame de isopor, coberto por uma lona.

“Eu não tinha nem o paletó do kimono. Hoje, acho que graças a isso tenho uma grande habilidade no Jiu-Jitsu sem pano. Fiquei uns dois anos treinando apenas submission, sem ter como comprar o kimono”, relembra Michael, que depois se mudaria para Fortaleza, de onde surgiram as oportunidades para brilhar no MMA.

“Disputei duas vezes o cinturão do Shooto Brasil contra o Jussier Formiga, não tive sucesso, mas não desisto, sei que minha chance vai chegar”, completa confiante.

No vídeo abaixo, Michael William mostra com exclusividade ao GRACIEMAG.com uma variação do triângulo de mão. Bem didático, o magrinho explica como faz para forçar a capotada do oponente. Já no cem-quilos, Michael aproveita um erro fatal do oponente, abaixa o braço e cata o cotovelo, finalizando.

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